Han Jisung é o filho perfeito da família Han, ou pelo menos é o que aparenta ser, seu rostinho perfeito e voz mansa convence a todos de que ele é um anjo na terra. Mas o que a alta sociedade de Daegu não sabe é que talvez, o menino exemplar trocasse...
Olá, sou a Ghstify. Gostaria de esclarecer que a estória que você está prestes a ler é uma adaptação pertencente a midaslab, obra originalmente publicada no Spirit fanfics. Eu pedi permissão para adaptá-la para o Wattpad. Espero que vocês aproveitem a leitura tanto quanto eu aproveitei ao ler
Alguns avisos antes, essa história contém: Cenas de sexo explícito Jisung bottom e Bang Chan top Uso de drogas e álcool. Jisung é mais velho que o Bang Chan Se houver algum erro de adaptação, por favor, me avisem💓.
19.577 palavras.
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HAN JISUNG É UM MALDITO DE UM ANJO. Desfilando por Daegu enquanto usa roupas em tons claros, com aqueles cabelos loiros bem penteados e a inocência característica transbordando em seu rosto fodidamente esculpido pelos deuses. Ele é o filho mais velho da família Han, visto como o padrão perfeito pelos irmãos, é inteligente, educado, sabe como usar bem as palavras, é discreto em relação à sua sexualidade, assumirá cedo a empresa da família, é o prodígio em seu curso de economia, sempre teve notas altas. Jisung também toca piano, violino, flauta transversal, fez aulas de canto, tênis, joga golf nos fins de semana, fala inglês, francês, japonês, italiano, chinês e tudo isso aos vinte e dois anos, aumentando ainda mais o orgulho e admiração que sua família tem por si.
Já eu era mais como um diabo em seu encalço. Sempre perseguindo o anjo Han Jisung, conhecendo depois de certo tempo todas as suas facetas escondidas, principalmente aquelas que eu mais venerava, as que ele me mostrava quando estávamos sozinhos. Eu carregava a fama de um criminoso sujo, um cachorro de rua. Por ser filho do dono do maior império de narcotráfico da Ásia, desde a infância todos queriam distância de mim, com exceção de Jisung. O Han sempre esteve disposto a se aproximar de mim, de me conhecer cada vez mais afundo e de saber meus segredos ainda mais sujos que minha fama. De início, imaginei que fosse por conta de seu bom coração, que não suportava ver-me entre os becos da cidade enquanto ele frequentava festas de alto escalão. Mas, quando nossos encontros tornaram-se mais constantes, vi a máscara do filho perfeito cair e conheci, então, o próprio pecado que era Han Jisung.
Esse outro Jisung - o qual estive obcecado loucamente por meses e continuo até os dias de hoje - era o Jisung que me prendia com um mísero olhar felino e que me deixava aos seus pés, implorando por qualquer coisa vinda dele. Tinha a voz sedutora e um tom persuasivo que me deixava doido. Eu não costumava usar drogas, mas as poucas vezes em que cheirei pó pude saber que tive a mesma sensação de quando o observava. Jisung se tornou uma droga pela qual eu faria questão de me viciar. E foi em mais uma das festas de elite em que entrei sem ser convidado que soube, Han Jisung me pegou de jeito, não importava o que ele fizesse, eu estava viciado.
Eu ouvia o que ele dizia, espreitando à porta, observando pela fresta pequena quando pude ver seu corpo e de Lee Felix - seu melhor amigo - dançando sensualmente ao som de alguma música indie que Jisung gostava. Seu corpo balançava no ritmo do som de um jeito que conseguia prender minha atenção, ele sabia que eu o via e, por isso, provocava. Seus quadris se moviam da mesma forma sensual de quando demos uns amassos no banco de trás de seu carro caro na semana passada, e assisti-lo dançando daquela forma só me instiga mais e mais, me desafia a assistí-lo por ainda mais tempo. Como se meus olhos estivessem grudados nele, como se eu dependesse daquilo, dependesse dele.
