Por você

Capítulo 17 - Por você

Oie! Capítulo novinho saindo do forno!

Boa leitura!

...

Capítulo 17

— Merda! — dou um soco na parede do corredor. Estou fervendo de ódio. Aquelas crianças me tiram do sério às vezes. Eu amo elas, mas meu estresse é raiva são fortes. Preciso de um saco de pancadas. Talvez uma chamado Sabito.

Olho para a minha mãe, com cortes.

MERDA!

EU...

— Calma. — levo um susto quando braços de uma mulher me envolvem. — Está tudo bem.

Viro a cabeça para o lado, tentando enchergar a pessoa. É a Shinobu.

— Me solta.

— Você não precisa descontar sua raiva em objetos ou em pessoas. Apenas respire, Giyuu.

— Shinobu...

— Você apenas está com raiva. Apenas isso. Vai passar. — sem que eu note meus movimentos, noto que minhas mãos pousaram em cima das dela. — Respire comigo. Um... Dois... Três...

— Eu... — me viro nos braços dela, então lhe dou um abraço apertado. Seu corpo pequeno some diante do meu.

Como isso é possível? Essa mulher é perfeita. Conseguiu me acalmar apenas com sua doce voz e um abraço. Sem contar que meus filhos amam ela.

— Está melhor? — assinto. — Então vá para seu quarto, irei levar um chá de camomila para você. — quando se afasta de mim, é como se um pedaço do meu corpo fosse levado embora.

Me dá as costas. Eu fico lá, parado no corredor, olhando para ela, encantado.

Tão linda.

Entro no meu quarto e me sento na cama. Tenho uma foto da família inteira no meu criado mudo. Nezuko ainda era um bebê de colo.

Ai, ai. Sakura, por que me deixou?

— Com licença. — Shinobu abre a porta com uma bandeja nos braços, nela há uma fatia de pão e chá. Coloca a bandeja no meu colo.

— Obrigado. — ela sorri para mim. — Shinobu, qual seu segredo? Como consegue encantar todos a sua volta?

— Eu não sei. Sempre fui boa com crianças. E você tem um comportamento infantil às vezes...

Lhe olho sem reação.

— Eu não sou infantil.

— Mas é birrento e mimado, ainda por cima é violento.

Estou incrédulo.

— Eu... sou isso tudo isso?

— Tudo e um pouco mais. — ela sorri. Droga, estou amando esse sorriso. — Giyuu, quando eu era mais nova, sonhava em ser psicóloga. Um dos meus sonhos infantis. Mamãe dizia que eu levava jeito e que pagaria minha faculdade. Aí eu engravidei da Aoi...

— Seus pais não aceitaram sua gravidez?

— Não. Porque a Kanae já tinha sido posta pra fora. Eu era a segunda "perdida' da família. Fomos jogadas na rua, Kanae com uma menininha nos braços e eu grávida. Alguns amigos nos ajudaram, mas no fim fomos parar nas favelas.

— Mesmo assim você é tão... tão doce. Ninguém diz que sofreu na vida.

— E você é tao bruto. O que aconteceu para fechar seu coração dessa maneira?

— Sabe, Shinobu... — deixo meu corpo cair na cama. — Eu já fui uma pessoa alegre e divertida, tanto que conquistei a minha falecida mulher assim. Tivemos a Makomo, foi um parto difícil, quase tivemos que escolher a mãe ou o bebê. Infelizmente seu útero ficou inválido depois disso. Mas Makomo nasceu, forte saudável. Sakura ficou bem por um ano, que foi quando decidiu adotar as crianças. Foram nossa alegria por anos, as crianças amavam a mãe. Mas aí aquela maldita doença chegou. — cubro meus olhos com o rosto. — Foi descoberto muito tarde. Se eu tivesse... se eu... se eu tivesse notado as mudanças nela... ela não teria... ela estaria...

— Giyuu. — Sinto a mão quentinha da Shijobu na minha. — Você não tem culpa, morte é a única coisa que não dá pra controlar. Mas você tem seus filhos. Eles te amam e precisam de você mais do que tudo.

— Eu não sei ser pai, Suinobu. Não sozinho.

— Oras! Todo mundo sabe! — aperta minha bochecha. — Somente demonstre amor! O resto você vai aprender sozinho.

— Eu não sei se consigo...

— Claro que consegue! Eu vou estar ao seu lado! — abre o sorriso mais lindo do mundo. Me sento e puxo seu rosto para perto e lhe dou um beijo na testa. Ela fica corada.

— Obrigado.

— P-Pelo o quê?

— Por você ser você.

...

É isso por hoje!

Quero agradecer a minha amiga por fazer a capa para mim, ficou muito linda. Estrela heuer, valeu!

Espero que tenham gostado!

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Beijos!