você me escolheu

6 0 0
                                    

Em uma noite estrelada de verão, vi uma coisa estranha na janela do meu quarto,  fui até ela, mas não avia nada.
- mãe gostaria de dormir com você hoje, posso?
- por que filha, Aconteceu alguma coisa?
   Balanço a cabeça falando que não.
- não mãe, só tô com saudades de dormir com você.
Ela sorri.
  Dois dias depois do acontecido no meu quarto, vi como fosse uma pessoa alta correndo pelo corredor do prédio, saí rapidamente pois estava com medo.
    Já era segunda-feira de fevereiro, o mês que as férias de verão terminam, fui pra escola e vi Bryan, sentado no banco do pátio de fora.
- oii
- oii kaile - ele vem e me puxa para um abraço.
    Nesse momento eu só queria gritar; faz um tempo que começei a sentir algo a mais pelo Bryan, mesmo sabendo que ele gosta da Stela.
      E difícil pra mim, pois eu sempre ajudo ele falar com ela ou saber coisas que Stela goste, as vezes fico pensando se ele poderia gostar de mim.
- tenho uma coisinha pra você - diz ele bem animado.
     Bryan sempre me dá pressentinhos, e acho isso muito fofo.
- sério oque é?!
    Ele tira uma caixinha da mochila.
- acho que você vai gosta, fecha os olhos.
    Eu os fecho e espero, e sinto algo no meu pescoço, era um colar. Pego meu celular para ver como ficou.
    Era um colar prata com um cristal azul no meio.
- que lindo, obrigada!
- sabia que ia gostar.
   O sinal toca, eu vou pra minha sala, mas por mensagem combinei com Bryan de ele ir jantar lá em casa.
   Na hora de ir embora estáva chovendo,  mas eu cheguei em casa antes que começa-se a chover muito.
   Eu estáva ajudando a preparar a janta, quando Bryan chegou, todo incharcado.
- cheguei - diz ele rindo.
- meu Deus, vou pegar roupas pra você.
   Vou e pego toalha e roupas secas do meu pai.
- olha vai e toma um banho, ok.
    Ele dá risada e vai tomar banho e se trocar.
     Em quanto isso vou e desso pra jogar o lixo fora e pegar uma encomenda.
     Nas escadas sinto alguém me seguindo, começo a andar mais rápido e logo a correr, mas acabei caindo e torcendo meu tornozelo no fim da escada, e começei a chorar de raiva.
- quem é você me deixa em paz, por favor!- grito com dor.
     Não vejo mais a pessoa correndo ou algo do tipo o desespero acabou, mas ainda sentia muita dor no tornozelo; Bryan veio correndo, quando percebeu que eu avia sumido e alguém estava gritando no prédio.
     Fiquei aliviada quando vi ele;
- kaile, Consegue andar?!
- acho que sim.. - falo secando o rosto com meu casaco.
Eu tentei levantar mais não consegui,  minha mãe foi buscar algumas coisas para a janta, só estava eu e Bryan em casa, então não tinha mais ninguém pra nós ajudar.
- sobe nas minhas costas.
- não Bryan, eu só pesada.
- para de frescura, você não consegue nem levantar,  imagina andar.
      Subo em suas costas; enquanto ele sobe as escadas, encosto minha cabeça em seu ombro, e fico pensando. Quem deve está fazendo isso comigo.
      Bryan coloca eu sentada na cama e Infa  faixa meu tornozelo, fico olhando ele cuidando de mim, ele levanta a cabeça e nossos olhos se encontram, ficamos alguns segundos trocando olhares sem dizer nada, começei a ficar vermelha e não conseguia esconder isso.
- tá...doendo ainda?
- um pouco..
- olha acho que vou embora kaile, Tchau se cuida...
       Quando ele se vira para ir em bora, seguro seu braço e o empeço.
- não vai, tá chovendo muito...e você vai acabar ficando doente, fica só essa noite; pode dormir no sofa.
       Ele fica pensativo.
- ok então, mas vou em bora de manhã...
       Minha mãe ficou sem intender nada sobre oque ouve. Há noite inteira fiquei pensando no que ouve na escada, e quem é essa pessoa.
       Já é de manhã, quando acordo Bryan não está em casa. Quando chego na escola ele nem fala comigo, foi tão estranho a troca de olhares? mas amanhã já vai está tudo bem, eu acho...
      Na saída da escola vou indo sozinha pra casa, até que um rapaz alto de olhos pretos, moreno com cabelos ondulados com a blusa do colégio, vem e começa a andar do meu lado.
- oii, tudo bem precisa de alguma coisa ou informação?- eu pergunto.
- ah não só vi você sozinha e vim te fazer companhia, estou te incomodando? - ele virá a cabeça e dá um leve sorriso.
        Achei ele simpático por fazer isso, mas ao mesmo tempo, suspeito.                                     Ele não parece ser um cara estranho, então acho que não devo me preocupar.
- você é novo no colégio?
- sou sim, me mudei a 2 semanas.
- assim, e vc mora aqui perto?
- moro na quele prédio ali - diz ele apontando para o prédio onde moro.
- ah então somos vizinhos de andar.
         Quando ele disse que morava no mesmo prédio que eu me assustei.
- a desculpa, eu sou kaile, mas pode me chamar de kai.
- assim, eu sou o Alex.
        Ao chegar na portaria, subimos juntos.
- em desculpa perguntar, mas poderia passar seu número? Pra gente ser amigos.
- é claro pois já te devo uma por me acompanhar.
       Trocamos números de celular e ficamos horas conversando,  também mandei mensagem para Bryan pra ver se ele tava bem ou queria sair, e não recebi resposta, mas acho que ele só precisa de um tempo sozinho; olho toda hora para o colar que ele me deu. Tô muito preocupada...
- filha o Bryan deixou umas coisas Aqui em casa.
- ele ainda tá aí?!
- não ele já foi.
- ele disse alguma coisa?
- não, porque?
- nada não mãe.
- tá em cima da mesa.
- obrigada.
       Era uma caixa, cheia de roupas e coisas, que eu avia dado de presente a ele, mas por que ele está me devolvendo? Junto, veio uma carta:
"kaile, não queria terminar a amizade assim, mas não dá mais, então não me mande mais mensagens, por favor, não fique chateada ou com raiva de mim"
      Isso era alguma brincadeira? Ele terminou nossa amizade com uma carta!
      Naquela noite chorei muito; e não fui a escola, para não encontrar com Bryan. De tarde Alex estava na minha porta, para ver oque ouve e por que não avia ido a aula.
- oi Alex.
- oie kai, tá tudo bem?
- tá sim, depois a gente conversa, pode ser.
        Nem esperei Alex responder, só fechei a porta e fui para meu quarto, e mandei mensagem pedindo desculpas.
        No outro dia recebi uma mensagem da Stela, dizendo que Bryan avia saído do colégio. Eu fiquei em choque, fui em sua  casa e ele não estáva lá também, começei a me desesperar; quando tava voltando  Stela estava na frente da minha casa, ela era a única das meninas que gostava de mim, pois fiz amizade com ela pra ajudar o Bryan, mas pra mim ela era como uma irmã, e nesse momento era disso que eu precisava.
- Stela, você tem ideia aonde ele deve está?!- falo desesperada enquanto a abraço.
- kaile, eu preciso te contar uma coisa que talvez você vai ficar em choque.
        Olho pra ela secando o rosto.
- o Bryan desapareceu, ontem de manhã...
- que! Os pais dele já sabem disso?!
- sim, eles já sabem, mas calma kaile, ele já vai aparecer, ontem na aula ele tava muito estressado.                                    
       Eu estava muito preocupada.
Tem uma pessoa me seguindo, e agora Bryan some; oque está acontecendo!
      Quando chego em casa vejo que estou sozinha. As luzes apagadas e não avia nenhum barulho pelos cômodos, mas uma coisas me chamou atenção, a porta da sacada está aberta com as cortinha fechada.
      Eu vou me aproximando, mas quando afasto a cortinha, alguém me agarra por trás,  colocando um pano em meu nariz que me faz desmaiar rapidamente.
      Quando acordo me sinto meio tonta com dores no estômago, recupero a consciência e percebo que estou em uma espécie de "porão" muito escuro e frio, fico desesperada; respiro fundo e me calmo.
       Se passa alguns minuto, escuto uma voz familiar. Pera aí essa voz é do Alex!
Eu estava torcendo que não seja quem eu estou pensando.
       Escuro uma porta se abrir e vejo Alex. Ele para em minha frente e sorri por alguns segundos.
- olha quem acordou, A princesinha.
        Ele retira o pano de minha boca.
- Alex, oque eu estou fazendo aqui?
- não se preocupe, não vou te machucar.- diz ele enquanto arranha meu braço.
- para Alex!
        Alex chega bem pertinho de mim.
- eu te escolhi kaile Mendes, para ser minha!
        Nesse momento fico em choque,sem intender.
- você me escolheu?!
- não intendeu ainda? Eu te escolhi! Seu jeito animada é secreta de ser, chamou bastante minha atenção.
      Com isso Stela entra dando uma risada silenciosa.
- Stela!?
- ops..parece que me vio - ela ri e quando se senta em uma cadeira.
- kaile eu quero fazer um trato, mas é assim ou aceita ou........
       Eu já sei o resto da frase então só suspiro.
- apartir desse momento, você kaile Mendes...é minha!
       Fico pensando se estou ficando louca ou sonhando, então olho fixamente para Stela.
       Eu não esperava que Stela estivesse envolvida nisso, na vedede não esperava nenhum dois, talvez de Alex; não o conheço direito.
- Stela, você não presta! - grito.
- fica quieta.
       Stela cruza as pernas, apoiando o rosto com a mão.
- você e Bryan são idênticos, ele teve a mesma reação!- diz Alex enquanto o observo.
- Bryan não tá mais aqui, não vai mais te ajuda.
        Fico tensa quando Alex diz isso; oque ele fez com Bryan? Será que ele está bem?são tantas perguntas, estou tão nervosa.
        Stela me observa com um olhar assustador, não consigo segurar o choro, então abaixo a cabeça para não ficarem me olhando.
- porque? Porque eu?!
        O ambiente fica em silêncio. Então Alex empurra cadeira que estou amarrada, minhas costas batem junto com a cadeira no chão, dói tanto; Alex se abaixar e desamarra a corda que prendia meus pulsos.
- não vou te deixar amarrada, mas não vou deixar saí daqui por em quanto.
- você tá me tratando como um animal?!
         Alex nem escuta, só se vira para sair; Stela já saio faz um tempinho. O "porão" está cheio de coisas, quando Alex se vira pego um pedaço de madeira, mesmo com dor. Me levanto e bato em sua cabeça, Alex cai no chão desmaiado. Eu não acredito no que fiz, fico assustada; presto atenção se Stela não estava vindo, mas não escuto nada.
         Então saio do "porão" e ando pela casa, fico pensando onde eu estou, que minha mãe deve está preocupada; eu olho pela janela do corredor, está de noite; parece ser de madrugada. Desço as escadas é vejo que a porta principal está aberta, saio pra fora sem pensar, olho ao redor percebo que estou em uma espécie de "fazenda". Sinto uma respiração, me arrepio com medo fecho os olhos esperando o pior, uma mão se apoia em meu ombro.
- kaile...
Pera é o...Bryan!
            Me viro e olho um pouco para cima, fico muito feliz em ver que Bryan está bem, o abraço; demonstrando que senti saudades.
- Bryan oque ouve?
- kaile depois te explico, vamos sair daqui.
             Bryan pega minha mão e saímos correndo, sinto dor mas é suportável.
- consegui achar seu celular, liguei para seus pais, e chamei a polícia.
             Só consigo pensar em Alex desmaiado e Stela que nós traio. Corremos muito, até chegar em uma estação de trem, onde embarcamos.
- ta sentindo dor?
- estou bem.
- já estamos chegando, só mais um pouco.- diz ele me confortando
              O céu indicava que já é de manhã, chegamos  perto de casa, encontramos minha mãe na delegacia, enquanto ela fazia o boletim de ocorrência, eu e Bryan estávamos na sala de testemunhas, mas só pensava onde Stela está; pois Alex estáva desmaiado quando saímos. Depois fomos ao hospital, estou bem apenas com dor. E Bryan está com alguns ferimentos no rosto e barriga.
               Falamos a polícia algumas características do lugar, então foram até lá;  Alex ainda estava desmaiado  quando chegaram, e disseram que a pancada foi forte, então está observação no hospital, Stela não foi encontrada, mas seus pais falaram que pode está fora do país. Eu só quero que ela esteja longe, não importa aonde.
               Agora eu e Bryan estávamos bem, por enquanto.
- alô, quem é?
- eu tô voltando...
- ......
- que? Como assim voltando?! Quem é?

você me Escolheu Onde histórias criam vida. Descubra agora