Ele continuava olhando para mim com aqueles olhos escuros, então respondi:
— Não.
— E por que está tremendo? Está com medo? Ele fala com um sorriso sinico no rosto.
— Não.
— Então o que você tem? Fala, moleque.
— Desculpa, é porque às vezes fico nervoso com situações novas. Estava querendo esclarecer o que aconteceu naquele dia e fazer as pazes, mas você não quer achei que podíamos ser amigos, porque meu pai fica ensistindo pra mim fazer mais amigos porém você não quer. Desculpa por ter entendido errado, eu vou indo.
— Ei, nervosinho, espera aí. — ele falou, puxando meu braço para eu voltar para onde eu estava.
— Não precisa disso tudo não, só relaxa aí.
— Você veio de casaco?
— Sim, está frio lá fora.
— Tira ele.
— Por quê? — falei assustado.
— Porque estou mandando você tirar.
— Olha, não precisa, ainda estou com frio e não estou com camisa por baixo.
— Sem problemas, fica sem camisa mesmo, tira logo, ou eu vou aí tirar de você. — ele falou um pouco irritado.
— Está bom. — falei, tirando o moletom um pouco envergonhado de ele estar me vendo sem camisa, e entreguei para ele.
Ele pegou o casaco e jogou em um canto da parede, olhou para o meu corpo e falou:
— Até que tem um corpo da hora.
— Obrigado. — falei, envergonhado.
— Agora, estende as mãos.
Obedeci antes que ele ficasse irritado, e ele colocou a luva que ele estava usando na minha mão. Estava um pouco úmida por dentro, então falei:
— Está meio molhado dentro dela, posso trocar?
— Não, vai ficar com essa aí.
— Tá bom. E o que você quer que eu faça com isso?
Ele me levou até o saco que ele estava usando e falou para mim bater nele, me mostrou como fazia e foi para trás do saco segurá-lo. Então, comecei a bater nele um pouco devagar, depois fui aumentando a força. Depois de um tempo fazendo isso, me sentei no chão cansado.
— Até que você não é ruim nisso.
— Valeu. — falei, sorrindo.
— Você veio com seu carro?
— Não, meu pai me trouxe.
— E vai voltar como?
— Vou pedir para ele me buscar. Por quê?
— Ele não precisa vir buscar você, eu te levo para casa.
— Não precisa se incomodar, vou com meu pai mesmo.
— Já falei que eu vou levar você.
— Está bom, mas não precisa ficar irritado.
— Então, para de desobedecer.
— Só que você não manda em mim. — tentei fazer um tom de autoridade. Ele riu, abaixou na minha frente e disse:
— Você está na minha academia, então eu mando aqui e em tudo que está aqui dentro, entendeu?
Ele me assustou um pouco, então só fiz balançar a cabeça. Ele levantou, pegou uma bolsa que notei agora que estava ali, apanhou meu casaco, jogou para mim, tirou as luvas da minha mão.
— Vamos, está na hora de fechar aqui.
— Está bom.
Segui ele para fora da academia, ele apagou as luzes, fechou a porta e foi até seu carro. Eu fui seguindo ele, ele destravou o carro, entrou e eu fiz o mesmo.
— Você não vai por uma camisa?
— Não, eu estou no meu carro, por quê? Está te incomodando me ver assim?
— Não, eu só fiz uma pergunta.
Passei o endereço para ele, e ele me levou para casa. O caminho foi tranquilo até chegarmos. Quando ele parou o carro na frente da minha casa, eu desci do carro e ele também. Fechei a porta e ele deu a volta.
— Obrigado por ter me recebido na sua academia e ter me ensinado como bater naquele negócio. — falei, rindo um pouco.
— Ah, de nada. Estava esperando um agradecimento.
— Eu já agradeci. — falei, olhando para ele.
Ele veio se aproximando de mim, o Douglas era maior que eu, eu parecia um adolescente assustado perto do homem que ele era, e ele parecia gostar disso. Então afastei para trás e encostei no carro dele. Então, ele chegou bem perto se aproximou do meu ouvido e falou:
— Quero que você me agradeça de outra forma.
— Como?
— Me agradeça assim. — ele veio aproximando seu rosto do meu,
— Oque você ta fazendo? perguntei.
ele não respondeu e continuou se aproximando, sua boca estava perto da minha não consegui reagir estava confuso e nervoso com a situação. Já estava sentindo nossas respirações se misturarando ele tava realmente muito perto até que começou a chover bem forte me trazendo pra realidade fazendo com que me afasta-se dele e corre-se pra casa, ele pegou a camisa no carro, trancou ele, e também correu para minha casa.
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Já Posso Falar Que Te Amo?
Roman d'amourÉle não perder tempo e me beija era um beijo devagar só que ao mesmo tempo bem intenso ele explora minha boca com sua língua e faço o mesmo com a dele quando paramos o beijo ele tá com o negócio completamente duro e se já era grande normal imagina d...