"O aprendizado muito se deve ao questionamento."A filosofia instaurou-se aqui, e trouxe junto crises existenciais e sorrisos gigantes. Porém, o que faço se não sentir constantemente medo? Sinto medo, e quando o sinto, não tento. Não procuro. Não escuto.
Não vivo.
Eu apenas sinto.
Sinto cada partícula do meu ser. Deixo assim de perguntar "Por quê?"Minha mente viaja e viaja...
Logo estarei na Alemanha, admirando estruturas de casas que nunca terei. Passando por ruas das quais sempre andei, no fundo de minha mente. Guardando memórias juvenis de quando eu era feliz. E não é como se fosse eu triste. As pessoas chamam-me de melancolia. Passa com sua alegria, mas logo volta com a cara assustada. Frustrado com sua teimosia.Observo as pessoas como se pudesse lê-las. Ouço sobre seus segredos mais obscuros, na esperança de ser seu porto seguro. Eu, melancolia.
Mas não sou. Pois, como posso lhe entender se estou em constante desentendimento com quem sou? Eu sou só eu, melancolia. E às vezes esqueço-me disso. Às vezes eu só queria ser mais, muito mais. Por motivos que...já nem lembro mais. Ora, por favor!
Ouça-me mesmo que eu jamais possua palavras suficientes a descrever...Agora não sinto nada. Sinto nada porque sinto TUDO. E todas as palavras que disse-me, lembro-me delas tão claramente quanto o dia.
"Porque você merece."
Mereço coisas incríveis. Mas diga-me, qual é o motivo de não sentir-me assim? Por que não sinto-me incrível quando você diz que sim? Quando eu sei que poderia ser mais!Essa baixa autoestima, de quem não reconhece o próprio potencial. Ela vem para fazer de refém no momento que a convém. Por mais que tente convencer-se ao contrário. Compreende que ela sempre voltará, e sua sombra carregará.
Meça suas palavras mas não meça suas fraquezas. Elas precisam de você.