Prólogo

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Oh, cupido, aqueles malditos olhos que lhe despertava curiosidade, os olhos que lhe fazia querer mergulhar de cabeça em meio do abismo e confusão que lhes reluziam. Aquela madita boca que lhe viciara como droga, que lhe esparramava poesia quando encontrara os teus, aquele sorriso pela qual lhe era dono de meu sorriso e felicidade, o maldito cupido havia acertado-lhe no centro de teu peito, enchia seu coração como veneno, aquele amor que na verdade era gana.

Oh cupido, o sujo trapaceiro que então me acertou com sua própria flecha, então por favor, retire a do meu coração, e não importa se machucar, doer ou sangrar, porque tudo isso você já fez.

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⏰ Última atualização: Feb 24 ⏰

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