Prólogo

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   Sem objeções, sem testemunhas a favor, sem um advogado decente, o juiz batia o martelo me condenando há mais de trinta anos de prisão por crimes que eu não havia cometido – mas por alguma razão me julgaram como culpado. Fui criado por uma tia ingrata e facilmente manipulável por dinheiro, então não foi uma surpresa vê-la do outro lado, dizendo coisas que eu havia feito, me acusando até mesmo de agressão. Eu realmente perderia meu réu primário nesse exato momento se pudesse sair dessa cadeira onde estava algemado e ir até ela, mas apesar de tudo, não sou agressor de mulheres – provavelmente pagaria alguma mulher para bater por mim..... sou a favor e apoio trabalhos terceirizados.

   Nesse momento me encontrava dentro de um ônibus caindo aos pedaços, com uma bolsa contendo apenas uma escova, pasta de dentes e um pente, sim... não tive direito nem mesmo de pegar minhas cuecas – vou ter que lavar, colocar na grade pra secar e quem reclamar que me dê outra.

   Devem estar se perguntando: por que você não está chorando, gritando, pedindo socorro? Dizendo que é inocente e que não deveria estar apenas aceitando a situação. Bom.... mesmo sendo inocente, do que me adianta gritar e chorar se não serei ouvido? Todos nesse veículo fazem os mesmos discursos, alguns podem estar falando a verdade, outros podem estar mentindo. Todos aqui possuem um passado. Eu realmente gostaria que acontecesse uma cena nível Velozes e Furiosos e fosse resgatado, mas não é esse o meu caso.

   Agora tenho que conviver entre assassinos, psicopatas, ladrões e agressores com um macacão amarelo. Pareço uma banana madura, pelo menos a blusa e a camiseta são pretas. Dei um suspiro, queria ter pelo menos alguns livros comigo, isso eu sabia que era permitido a entrada, mas se não me deixaram pegar itens básicos, imagine um livro?

   Desci no pátio como todos os outros que estavam dentro do ônibus, caminhando em direção a um corredor com grades onde os presos em seu banho de sol podiam nos ver, gritar e provavelmente escolher qual de nós seria seu novo brinquedo. Quase no portão de metal onde meus pesadelos se tornariam reais, pude escutar uma voz desacreditada.

- Jimin? O que faz aqui?

   Me virei rapidamente em direção as grades e reconheci a pessoa que me chamava, me deixando alguns minutos de boca aberta e minha expressão mudou, dando lugar a uma cara raivosa e perigosa.

- UMA MISSÃO SEU IDIOTA, EU TE DEI UMA ÚNICA MISSÃO! E AINDA CONSEGUIU FALHAR?


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Mais uma fic no forninho!

Se curtiram o prólogo, curtam e comentem para que eu poste os próximos capítulos. Só assim irei saber se estão gostando!

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⏰ Última atualização: Mar 17 ⏰

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The Culprit;; Jjk + PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora