Love Hurts • Baekhyun •

Capítulo 5 - Desafio.

Eu não tinha saída, Baekhyun me prendeu junto ao seu corpo. Tentei o afastar com um empurrão, porém a única coisa que consegui foi fazer ele rir.

"Pare." Ordenou, isso me paralisou imediatamente.

Sua respiração ainda estava falha, mas ele continuava com ar despreocupado na voz.

"Deveria parar de me perseguir, vai acabar se machucando." Sussurrou.

Ele então me afastou, e voltou seus olhos puxados para o prédio de Artes, onde Jogin estava.

"Quero entrar no clube de música." Afirmei.

Baekhyun permaneceu de costas para mim, o coreano analisava aquele prédio com interesse perturbador.

"A culpa é sua." Soltei.

Finalmente, ele virou-se, e com as sobrancelhas levantadas me encarou.

"Esqueceu? A escola toda me odeia por sua culpa." Expliquei, irritada.

"E o que quer que eu faça?" respondeu irônico.

"Dê um jeito. O clube não vai me aceitar com..." comecei a dizer, mas fui interrompida.

"Eu não fui o único. Aqueles bilhetes de ódio não foram feitos sozinhos." Ele deu de ombros.

"Mas foi o único que continuou a me xingar por eu ser pobre." Revidei.

"Quer que eu te coloque no clube de música, certo? Mas como?" os olhos dele me analisavam com fervor.

Abaixei a cabeça, meu rosto havia começado a corar.

"Me dê seu celular." Baekhyun disse após alguns segundos.

"Pra que?" questionei.

"Não é óbvio?"

Fiquei calada.

"Para que eu possa te ligar." Ele riu.

"E porque iria me ligar?" rebati.

Ele apenas sorriu, e pegou inesperadamente o celular do meu bolso. Apenas o observei adicionar seu número aos meus contatos, e vice-versa com o dele.

"Se não atender minhas chamadas, está morta." Baekhyun devolveu o telefone com um sorriso maroto nos lábios, e voltou para o prédio de Física.

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Ao final de todas as aulas do dia, eu já havia me esquecido que estava fadada a ir aquela maldita festa. E caminhei para a porta principal do Colégio, com enorme anseio de chegar em casa e cair sobre minha cama. Porém, quando consegui colocar o pé para fora, fui puxada de volta com tamanha força que me fez cambalear.

Não tive tempo de protestar, era Baekhyun.

"Onde pensa que vai?" ele olhou-me de cima a baixo.

"Para casa." Respondi seca.

O coreano soltou uma risada irônica.

"Com certeza, você vai para casa, mas não a sua."

Então ele me arrastou para dentro de uma limusine, e os meus protestos puderam ser ouvidos por toda a escola.

"Eu não quero ir a essa festa!" disse ao ser jogada dentro do carro lustroso. "E não era as 8 horas? Agora são 5 da tarde!"

Ele encarou minhas roupas.

"Vai de uniforme?" questionou, ignorando minhas perguntas.

Foi o momento que reparei o quanto estava diferente. A jaqueta preta, as botas e as calças skin, porque vestia algo tão bonito para uma festa besta?