- Por Deus, Bárbara. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? - Beatriz perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.
- Eu. Ew. - Anny disse fazendo uma careta.
- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. - Beatriz rebateu e Bruna começou andar mais atrás.
- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. - Bárbara disse. - E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Bárbara. E se ela morder?
- Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.
- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.
- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. - Beatriz brincou.
- Hey, está tudo bem com isso, sabe? - Bianca disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Bruna.
- Sou uma bendita virgenzona. - Bruna resmungou baixo e Bianca a olhou.
- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. - Bianca sussurrou e Bruna assentiu. - Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.
- Vai?
- Vai e você sabe. - Bianca disse rindo e, como um espelho, a imagem de Bianca fez Bruna rir também. - Eu não gostaria de ter concorrente.
- O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Bianca.
- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. - Bianca disse e Bruna a olhou.
- Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. - Bruna brincou baixinho e Bianca riu alto.
- Estou ficando boba igual você. - Bianca disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta
Bruna assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Bianca esvoaçarem, e então ela puxou Bianca para perto de seu corpo, erguendo Bianca no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.
- Está mesmo. - Bruna disse bobamente, soltando Bianca. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.
- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. - Francielly falava com veemência. - Bruna se machucou em uma delas.
- Ei, está bem? - Bárbara perguntou preocupada.
- Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. - Bruna disse sem graça e Bianca segurou o riso.
- Bruna, conte para nós, o que Bianca tem feito com tanto creme. - Beatriz disse enquanto caminhavam.
- Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. - Bruna havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.
- Essa é fácil, ela passa na menininha dela
- Em quem? - Anny perguntou confusa e Bruna resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Bianca.
- Era brincadeira. É um projeto dela. - Bruna disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Bianca havia acertado.
- Você é estranha. - Anny disse, olhando-a seriamente e Bruna assentiu, rindo baixinho assim que Anny olhou para frente.
Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achar o normal chato, então estava bem com isso.
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O Último Pênis | Intersexual - Lésbicas.
FanfictionQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um dele para evitar o sofrimento. Co...