Capítulo 42

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- Por Deus, Bárbara. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? - Beatriz perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.

- Eu. Ew. - Anny disse fazendo uma careta.

- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. - Beatriz rebateu e Bruna começou andar mais atrás.

- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. - Bárbara disse. - E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Bárbara. E se ela morder?

- Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. - Beatriz brincou.

- Hey, está tudo bem com isso, sabe? - Bianca disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Bruna.

- Sou uma bendita virgenzona. - Bruna resmungou baixo e Bianca a olhou.

- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. - Bianca sussurrou e Bruna assentiu. - Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

- Vai?

- Vai e você sabe. - Bianca disse rindo e, como um espelho, a imagem de Bianca fez Bruna rir também. - Eu não gostaria de ter concorrente.

- O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Bianca.

- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. - Bianca disse e Bruna a olhou.

- Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. - Bruna brincou baixinho e Bianca riu alto.

- Estou ficando boba igual você. - Bianca disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta

Bruna assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Bianca esvoaçarem, e então ela puxou Bianca para perto de seu corpo, erguendo Bianca no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

- Está mesmo. - Bruna disse bobamente, soltando Bianca. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. - Francielly falava com veemência. - Bruna se machucou em uma delas.

- Ei, está bem? - Bárbara perguntou preocupada.

- Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. - Bruna disse sem graça e Bianca segurou o riso.

- Bruna, conte para nós, o que Bianca tem feito com tanto creme. - Beatriz disse enquanto caminhavam.

- Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. - Bruna havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

- Essa é fácil, ela passa na menininha dela

- Em quem? - Anny perguntou confusa e Bruna resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Bianca.

- Era brincadeira. É um projeto dela. - Bruna disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Bianca havia acertado.

- Você é estranha. - Anny disse, olhando-a seriamente e Bruna assentiu, rindo baixinho assim que Anny olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achar o normal chato, então estava bem com isso.

O Último Pênis | Intersexual - Lésbicas.Onde histórias criam vida. Descubra agora