Ameerah é uma princesa do país de San Par e única herdeira da família D'Auvergne. Órfã de mãe, ela se preparou desde criança para se tornar a rainha dos Quatro Reinos.
Com seu futuro já traçado, ela está prestes a se casar com o príncipe Harry, filh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No Dia Seguinte
- - ┈┈∘┈˃̶༒˂̶┈∘┈┈ - -
Liyah estava ansiosa para conhecer a minha família e eu tinha que ir ver a Hannya e depois encontrar com o pessoal.
Quando fui ao campo, Hannya não estava.
Talvez seja arriscado, mas fui até a casa dela e fiquei de longe olhando na esperança de vê-la. Não sinto amor por ela, pois sei que Hannya ainda é uma criança.
Mas isso não me impede de sentir carinho e querer protegê-la ou ser amigo dela.
Ouço os gritos dela e a vejo correndo usando o uniforme da escola e com a sua mochila e logo atrás um menino, o mesmo que vi no campo ao lado dela — Paulo.
Harry faleceu um ano depois de Ameerah morrer, ele foi assassinado por uma flecha que acertou seu peito.
Fui ao seu enterro e me deu um prazer enorme em vê-lo ali.
Mas ele tinha que renascer de novo?
Entendo por que quando a Ameerah morreu e reencarnou ela não se lembra de sua outra vida, imagine ela saber quem eu sou?
Ou o que o seu amigo Paulo é de verdade?
Eu o vejo e mesmo ele sendo uma criança não consigo ter um pingo de empatia por ele. Não consigo fechar meus olhos e fingir que Paulo não é o Harry.
Bom, talvez ele não vire um assassino como no passado, mas ainda, sim, guardo mágoa dele pelo que fez a mim.
Mágoa ou ódio. Mas olhando para o Paulo, um garotinho inocente e feliz, não me entra na cabeça que é o Harry do meu passado.
Não posso acreditar que ele é o Harry, mas de todas as crianças do mundo ele tinha que reencarnar justo aqui tão próximo a ela?
Os olho até eles entrarem em casa, eu sigo para o campo e me sento debaixo de uma sombra.
Mais tarde vejo Hannya se aproximando carregando uma pequena cesta na mão e um guarda-chuva na outra.
— Oi — ela falou colocando a cesta no chão e sentando.
— Oi — sorri.
— Você já comeu?
Eu nego.
— Trouxe alguns bolinhos que a mamãe fez e suco também.
— Obrigado.
Ela me olha por alguns minutos, parece que está procurando por alguma coisa.
— Você trouxe um guarda-chuva com medo de se molhar?
— Não — ela negou e pegou o guarda-chuva me entregando. — E para você caso o sol fique quente para não se machucar.
