Bem-Vindos ao Mundo dos Bruxo

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Harry, Ethan, Dylan e Tomás acordaram cedo na manhã seguinte. Embora soubessem que já era dia, continuaram com os olhos bem fechados.

"Foi um sonho", disseram a si mesmos com firmeza. "Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio nos dizer que íamos para uma escola de magia. Quando abrir os olhos estarei em casa no armário com os outros."

De repente ouviram um ruído alto de batidas.

"É a tia Petúnia batendo na porta", pensaram, desanimados. Mas, ainda assim, não abriram os olhos. Tinha sido um sonho tão bom.

Bum. Bum. Bum.

- Está bem - resmungaram Harry e Tomás. - Já estamos levantando.

Os quatro sentaram-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seus corpos. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara; Emma, Talia, Liana, Hayley e Jhon estavam dormindo profundamente ao lado deles, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico.

Eles ergueram-se de um pulo e se entreolharam sorrindo, sentiam-se felizes como se houvesse um grande balão de felicidade crescendo dentro deles. Harry e Ethan foram direto à janela e abriram-na com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid com Emma, Talia, Liana, Hayley e Jhon dormindo debaixo dele.

- Não faça isso - disse Harry.

Os quatro tentaram espantar a coruja, mas ela os ameaçou com bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.

- Será que devamos chamar um domador de corujas ou algo assim? - perguntou Dylan a Tomás, que deu de ombros.

Emma, Talia, Liana, Hayley e Jhon acordaram meio confusos. Levou alguns minutos até perceberem a coruja.

- Rúbeo! - chamou Ethan em voz alta. - Tem uma coruja...

- Paguem a ela - resmungou Hagrid dentro do sofá.

- Quê?

- Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procurem nos bolsos.

O casaco de Hagrid parecia feito de bolsos - molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... e, finalmente, Tomás puxou um punhado de moedas estranhas.

- Dê a ela cinco nuques - disse Hagrid, sonolento.

- Nuques?

- As moedinhas de bronze.

Tomás contou cinco moedinhas de bronze e a coruja esticou a perna para ele enfiar o dinheiro numa carteirinha de couro que trazia presa. Em seguida, depois de receber algum mimo por parte das meninas, a coruja saiu voando pela janela aberta.

Depois todos foram examinar as estranhas moedas. Emma, Talia, Liana, Hayley e Jhon sorriam felizes também. Hagrid bocejou alto, sentou-se, espreguiçou-se.

- É melhor nos despachamos, temos muito o que fazer hoje, temos que ir a Londres comprar todo o material escolar de vocês.

Eles, que reviravam as moedas mágicas para examiná-las, acabaram de pensar em uma coisa que os fez se sentirem como se o balão da felicidade que havia dentro deles tivesse furado.

- Hum... Hagrid? - chamaram.

- Hum? - respondeu Rúbeo, calçando as enormes botas.

- Nós não temos dinheiro nenhum - disse Emma.

- É, e você ouviu tio Válter à noite passada, ele não vai pagar para aprendermos magia - falou Dylan.

- Não se preocupem com isso - disse Hagrid, coçando a cabeça enquanto se levantava. - Vocês acham que seus pais não lhes deixaram nada?

 E Se Os Potter Tivessem Mais Filhos Que Os Weasley? A Saga D'os Potter [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora