Capítulo 60

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1659, Maio

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1659, Maio.
Mar Dos Condenados.
Baú de Davy Jones.

Amélia e William não estavam com clima para continuar essa ideia. O ambiente se tornou pesado e estranho, o barco ficou sombrio e até aos domingos Balthazar proibiu a abertura do refeitório. Não havia músicas, cantorias ou farras. Os jogos foram proibidos, e lutas entre piratas seriam punidas.

O pequeno grupo se reuniu no refeitório; Boris preparava o bolo com Amélia, Pimpolho e Ruan faziam as decorações no chão, Marlon, Thomas e Rudá ficaram responsáveis pela distribuição dos pratos sobre as mesas.

William foi colocado a contragosto para limpar o chão, o que se tornou motivo de piada para Amélia, que sempre ria quando ele pegava de forma desajeitada no esfregão.

Nesse dia especial, neste mês de maio, Benjamin completava seus 19 anos, Amélia e William fariam uma surpresa agradável para seu irmãozinho.

Como festas estavam sendo proibidas, tiveram que fazer tudo em segredo, principalmente porque as ordens de Miranda e Anthony foram para que não fizessem barulho. Eles estavam cientes, mas não poderiam participar e aprovaram totalmente essa festa. Afinal, Benjamin estava precisando.

Sean havia completado agora dois meses de vida. No primeiro mês, o bebê tem apenas a noção do conhecimento de vozes e sons.

Durante o primeiro mês, a maioria das coisas que o bebê faz são reflexos motores e neurológicos. Sugar, engolir e procurar o bico do seio materno são atitudes instintivas presentes desde o nascimento. Além disso, quando se sentir desconfortável ou com fome, irá chorar como forma de aviso. Demonstra alegria e satisfação por meio de pequenos ruídos e um sono tranquilo.

Agora, em seu segundo mês, Sean já demonstra a segunda fase de um bebê: o sorriso social. Caretas e falas fofas fazem-no sorrir com a boquinha banguela. Nessa fase, o bebê está aprendendo a coordenar seus movimentos e pode se mover com mais suavidade. O tempo de sono começa a aumentar, e seu pescoço fica cada vez mais forte.

Os olhos do bebê se movem juntos na maior parte do tempo, e ele começa a reconhecer e olhar para Benjamin enquanto conversa com ele.

— Forte como um búfalo. — Farnel comentou, terminando de avaliar o bebê, e Hogar também estava avaliando das formas dele.

— Tem alguma forma de os olhos dele serem alguma punição divina? — Benjamin comentou algo que estava sempre incomodando. Às vezes, Sean tinha olhos iguais aos de Balthazar, mas com o tempo ficava castanho-avermelhado e depois voltava para a cor de olhos de Balthazar, mantendo-se nesse ciclo constantemente.

— É comum as crianças terem mudanças nas íris. Eu, quando era criança, sempre tive olhos claros que foram escurecendo com o passar do tempo. — Farnel disse, tentando acalmar o amigo, que estava meio sobrecarregado. Sentia falta da ajuda de Benjamin e Hogar naquela sala.

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