Nossa Química é Arco-Íris Intravenoso (parte 1)

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 Notas Iniciais da Autora: 

   Okay galera, tava em crise então demorou I am very sorry. A boa notícia é que aquela que vos fala agora está oficialmente em terapia (eu ouvi um "aleluia"??)! Para todos que me mandaram me tratar; já foi providenciado, fique feliz.

   Gente. ELE CHEGOU. Eu sei muito bem que vocês estavam esperando esse Branch (de certa forma). Vocês não estão entendendo, esse homem... Enfim, vocês vão ver. Esse capítulo ficou originalmente com umas 15000 palavras. Sim, quinze fucking mil. Então eu dividi em duas partes. Logo, logo eu posto a segunda.

AVISOS: Tô editando para adicionar esses TW. Na primeira vez eu nn coloquei porque não queria dar spoilers e por já ter feito avisos semelhantes, mas me arrependi.

⚠ Então, sobre esse duo de caps: contém sexo explícito. E é altamente carregado de conteúdo BDSM. Como sempre, estarei colocando cenas +18 entre negrito para que possam pular.

⚠ Esse perfil é um lugar seguro. Comentários desrespeitosos e/ou ignorantes estarão sujeitos à respostas educativas e, em casos extremos, exclusão.

   É altamente provável que fiquem escandalizados com múltiplas coisas nesse duo de caps, mas, confiem na mãe.

• ۵ •  ────「※」────  • ۵ •

       Permaneci com Bough por volta de um mês. O processo de cicatrização de minha ferida progredia sem complicações, muito graças aos cuidados de minha parceira. Apenas visitamos um hospital para a retirada dos pontos. As dores diminuíram drasticamente e já não preciso mais de medicação. Cedo mandei uma carta para meu chefe para avisar que eu não poderia trabalhar por algum tempo, com uma história que incluía menos crimes e mais lobos selvagens. Recebi um apoio financeiro como consequência, o que foi um alívio, pois não queria que Bough gastasse o dinheiro que havia economizado com grande sacrifício para pagar sua "dívida" com nossas necessidades básicas. Ela devia gastá-lo com seus sonhos.

        E por falar em sonhos! Eu já havia conseguido retomar partes leves da minha rotina, então logo nos mandamos para a praia ao nordeste. O olhar maravilhado dela ao ver o mar foi tanto adorável quanto devastador, porque eu bem conhecia o motivo de ser a primeira vez dela a ter tal visão. Sua alegria logo me contagiou e eu sorri como bobo enquanto ela corria para a água. A partir de então, Bough teve dificuldade em me manter parado. Apesar de termos alugado um botão no litoral, ou estávamos na praia, ou eu inventava um lugar para irmos.

       Com os locais, nos informamos (e com isso quero dizer que eu atacava com perguntas transeuntes desavisados e Bough morria de vergonha atrás de mim) sobre como minha esposa poderia entrar em uma faculdade pagando o mínimo possível. Ela optou por começar com engenharia, e faria cursos de robótica em paralelo. Ficamos sabendo de um concurso com bolsas que valiam para faculdades no território Funk e Rock — onde ficavam aquelas de maior prestígio. Logo, com meu jeito extrovertido, sorriso contagiante e extrema cara-de-pau, consegui uma coleção de livros apenas batendo de porta em porta nas áreas abastadas de Symphonyville, para Bough estudar.

       Me derretia de dia, assistindo ela brincar na água com graça feérica; e me derretia de noite, vendo ela estudar com afinco e um prazer genuíno.

        Ela planejava gastar seu dinheiro com uma festa de casamento para nós, mas queria esperar passar no concurso, para ser um "plano B" caso ela não conseguisse bolsa alguma. Eu estava certo de que ela passaria, não só por conta do meu otimismo, mas por pura fé nela. No entanto, apoiei porque precisávamos fazer amigos para comparecer na dita comemoração, para começo de conversa. Aparentemente "eu" só tinha contato com viciados suspeitos ou outros pedreiros que não se importaram em me visitar; e meu irmão Vivo era um caçador que não parava em lugar algum.

Probabilidades Estatísticas do Nosso Desamor  | TrollsOnde histórias criam vida. Descubra agora