Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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Enquanto tomo banho, tento não pensar no fato de estar dividindo o mesmo quarto de hotel com meu chefe. Ele age como se fosse meu dono, intrometendo-se até mesmo em minhas ações, como se fosse algo normal em sua rotina. Não sei se isso me irrita ou me deixa confusa sobre sua personalidade.
Após desligar o chuveiro, enrolo-me na toalha e respiro fundo, tentando me acalmar. Repito para mim mesma que isso é puramente profissional e não há nada demais acontecendo.
De repente, uma voz invade meus pensamentos: "Está tudo bem, senhorita Miller. Seu chefe, que por acaso é lindo e gostoso, está flertando com você. Vocês estão sozinhos em um quarto de hotel e ele está exibindo seu peito tatuado e escultural para você ver..."
Puta. Que. Pariu.
Tento manter a calma e concordo com minha consciência. Abro uma pequena parte da porta do banheiro e chamo por meu chefe - Noah.
O quarto permanece em silêncio por um momento, mas depois de chamá-lo novamente, ouço sua voz em resposta.
- Helena - ele imita meu tom de voz em tom de brincadeira.
Ele ainda está no quarto.
- Pode pegar minha mala e trazer aqui, por favor? - peço a ele.
- Acho que você pode caminhar perfeitamente até aqui e pegar, senhorita Miller - provoca-me, deixando-me intrigada.
Respiro fundo e fecho a porta novamente, controlando minha paciência.
Tudo bem, Sr. Jones. Eu também posso brincar.
— Helena, saia logo — ele pronuncia depois de um tempo, percebendo que eu não sairia do banheiro.
De pé diante da porta, encaro o teto branco.
— Helena, eu disse para você sair logo. - Ele murmura — Não me faça ir até aí e te pegar.
— Você não teria coragem — respondo, ajeitando a toalha em minha volta.
Um breve momento de silêncio se faz no cômodo.
— Helena?
De repente, sua voz está muito perto da porta. Batendo levemente, vejo-o virar a maçaneta, mas obviamente, a mesma está trancada.
— Sim? — digo, contendo o sorriso.
— A mala.
Oh, oh! Pelo visto, o Sr. Poderoso não é tão controlador...
Virando a tranca, abro a porta e sou surpreendida pelo seu corpo que me empurra com tudo, adentrando o banheiro.
Seus braços rodeiam minha cintura, me segurando sobre o chão molhado pelos meus pés. Minha respiração instantaneamente fica desregulada.
Não sabia o que fazer.
Batendo contra a parede fria do banheiro, encaro seus olhos. Seu corpo está tenso, o que significa que ele está irritado.
