Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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Entrando na sala deixo minha bolsa em cima da mesa e me aproximo de Noah, sentindo a necessidade de confrontá-lo por sua mania de perseguição. - Senhor Jones, se a sua mania de perseguição continuar, serei obrigada a pedir demissão - digo, tentando deixar claro que não irei tolerar esse comportamento.
No entanto, ao invés de responder, ele apenas ri e cruza os braços em um gesto de superioridade. Percebendo que ele não pretende mudar de atitude, decido me sentar e começar a trabalhar. - Se não se importa, tenho um dia longo de trabalho pela frente - digo, tentando ignorar sua presença e me concentrar nas minhas atividades.
Mas, de repente, Noah usa um tom autoritário e sugere de forma vulgar: - Eu poderia te foder em cima dessa mesa até a hora do almoço. - Fico chocada e abro a boca em surpresa, mas logo a fecho, ouvindo-o rir. Ele se levanta da mesa e senta-se em uma cadeira de frente para mim, deixando claro que não irá facilitar as coisas para mim.
Observando Noah, sinto-me surpreendida por sua sinceridade. Não consigo imaginar o que se passa em sua mente, e na verdade, tenho medo de descobrir.
- Sabe por que pedi para fechar os olhos e não te vendei? - pergunta ele, chamando minha atenção. - Confiança. Dei-te um voto de confiança. Embora tenha quebrado umas três ou quatro vezes - completa ele, enquanto eu baixo a cabeça envergonhada.
Porra, ele quer falar disso aqui? Não sei se quero ter essa conversa no meu local de trabalho.
- O que você fez na minha cozinha enquanto eu te esperava no quarto?
- Estava procurando uma corda. Como não encontrei, usei minha gravata - confessou, e sinto meu rosto corar de vergonha.
Fico sem saber o que dizer, então decido mudar de assunto. - Vai ficar aí até quando? - pergunto, tentando soar casual.
- Por quê? Está querendo me expulsar de minha própria empresa? - responde ele, revirando os olhos e sorrindo. Percebo que não há muito mais a ser dito e volto minha atenção para o computador, tentando ignorar sua presença. - Que ótimo jeito de começar o dia - ele diz sorrindo com ironia- Levante-se e fique de costas para mim com as mãos na parede.
- Você não pode fazer isso aqui Noah.
- Quanto mais você demorar em me obedecer, mais eu irei te punir.
Eu tento manter a mente aberta a possibilidades. Me levanto da cadeira e apoio minhas mãos na parede, sentindo meu coração acelerar enquanto ouço o arrastar da cadeira onde Noah está sentado. Sinto um arrepio na espinha quando minha saia é levantada com brutalidade para cima.
- Porque estou te punindo, senhorita Miller? - pergunta Noah, com uma voz que soa ao mesmo tempo autoritária e provocante.
Fico sem saber o que responder, mas a adrenalina corre pelo meu corpo enquanto tento controlar minha respiração.
