Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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- Você é a responsável por cuidar da minha irmã? - pergunta Noah.
- Sim, gosto muito da Kat, estou fazendo isso por ela - respondo - Por isso tire esse sorriso do rosto, Noah - digo enquanto seu sorriso se alarga.
- Na boa, se casem - comenta Kat, rindo. Eu nego imediatamente, fazendo-a rir ainda mais.
- Ah, qual é? Sou um belo partido - provoca Noah, fingindo horror.
- Na verdade, você é um péssimo partido - respondo, franzindo a testa, mas com um sorriso de lado. Talvez ele concorde secretamente comigo.
- Sente-se. A Mariah fez ótimas panquecas - ele manda.
- Não estou com fome, mas obrigada - respondo.
- Coma pelo menos um pouco. Não é saudável começar o dia sem nada na boca - olho para Noah enquanto suas palavras pairam no ar.
Percebo uma possível intenção oculta no ar, será que só eu reparei nisso? Sento-me na cadeira ao lado de Kat e encho meu copo com suco, tomando goles lentos.
- Iremos depois do almoço, Hel? - pergunta Kat, terminando de comer e limpando a boca com o guardanapo. Ela me olha com expectativa, e eu sorrio, concordando.
- Tudo bem.
- Para onde vão? - Noah se intromete na conversa, perguntando. Reviro os olhos e vejo sua mão apertar o copo com mais força, engolindo em seco eu desvio meu olhar de sua mão.
- Iremos ao parque, dar uma volta - respondo.
- Senhor Jones - Tristan aparece na porta e sorrio ao olhá-lo - Senhorita Hel.
- Tristan - cumprimento-o com um pequeno aceno, enquanto Noah se levanta da cadeira.
- Já iremos, Tristan. Helena gostaria de conversar a sós, por favor - ele diz, assentindo o sigo passando pela cozinha. Subimos as escadas e paramos em frente ao seu escritório.
Porra.
- O que deseja? - pronuncio as palavras com zombaria, virando-me em sua direção.
- Sei o que está tentando fazer - ele responde.
- Realmente não sei do que está falando - retruco. Ele se aproxima de mim rapidamente, como um tornado, e recuo automaticamente, batendo as costas na porta. Seus braços envolvem minha cintura com força, puxando-me para perto de seu corpo.
- Você está me irritando, e está conseguindo - ele diz com frustração.
- Minha liberdade de expressão e linguagem perturbam você? - provoco-o. Inclino a cabeça para o lado com cuidado, expondo meu pescoço, e sinto seu dedo subindo e descendo, deixando um beijo em minha pele exposta. Meu corpo se arrepia involuntariamente.
- O que faz aqui, Helena? - ele pergunta ofegante.
- Já disse, sua irmã - respondo. Seu corpo se afasta do meu e sou observada atentamente.
