Você Vai Me Destruir

Discórdia

ola amores boa madrugada!

então nesse aqui: DRAMA!!! mas nao se preocupem, não dura!

espero que aproveitem, vão comentando e me dizendo!

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Na segunda-feira, ambas acordaram juntas com o alarme; a música era "Girassol", do Alceu Valença. Fernanda saltou de sua cama improvisada no chão, fazendo um microfone com as mãos e gritando as palavras da música. Alane, que havia se sentado na cama, observava Fernanda dar o seu show.

Depois da noite passada, Alane estava empolgada. Parecia o começo de algo novo. Com os cinquenta dias do BBB chegando, fazia um bom tempo que Alane não tinha algo novo para se sentir empolgada. O BBB era, na verdade, bastante entediante em boa parte do tempo. Quando não estavam fazendo provas, estavam conversando sobre assuntos parecidos com as mesmas pessoas. Uma hora aquela rotina ficava maçante. Para Alane, Fernanda Bande era sua novidade.

E sua novidade acabava se de jogar deitada na cama, há centímetros das pernas de Alane, quando a música acabou. Fernanda estava ofegante.

"Bom dia." Alane comentou, com um sorriso. Ela nunca havia presenciado Fernanda ser assim perto dela: agitada, feliz, meio boba. Ela sempre via isso com Pitel, às vezes com Rodrigo. Estava feliz de poder presenciar aquela versão da mais velha.

"Bom dia, bonequinha." Fernanda se levantou, prendendo o cabelo em seu característico rabo de cavalo. "Dormiu bem?"

"Como um anjo." Alane se espreguiçou. "E você? Esse chão não deve fazer bem para suas costas de mulher de meia idade." Fernanda riu.

"Vai tomar no seu cu, Alane. Dormi muito bem, obrigada!" Fernanda encaixou a viseira na cabeça e colocou as mãos na cintura, encarando Alane, ainda na cama. "Quer um café?"

"Vai passar pra gente?" Alane perguntou, preguiçosa. Fernanda concordou com a cabeça. "Quero."

"Ok, vou fazer o raio-x e vou fazer." Fernanda disse antes de sair do quarto. Alane se deixou cair deitada na cama, com um sorriso meio bobo no rosto. Ela havia dobrado Fernanda.

No andar debaixo, Fernanda chegava à cozinha. A fila do raio-x estava enorme, então decidiu fazer o café primeiro. Enquanto colocava uma água para ferver, sentiu o abraço por trás. Pitel encostou a cabeça nas costas da amiga.

"Bom dia, bonitona!" Fernanda sorriu e Pitel a soltou.

"Quer um café?" Fernanda questionou.

"Achei que já tava fazendo pra mim." Fernanda assentiu.

"Sim, sim. Eu estava."

Pitel se sentou na mesa e ficou observando Fernanda na cozinha. Ela estava esperando que a carioca estivesse um pouco mais fora de si, devido a tudo que aconteceu na noite passada. Fernanda estava bastante brava com Rodrigo quando se despediram.

"Como você está?" Pitel perguntou, cuidadosa. Fernanda deu de ombros.

"Bem."

"E sobre o que aconteceu ontem?" Fernanda bufou, preparando o pó no coador.

"Ah, sei lá, Pitel. Você sabe o que eu penso, mas o Rodrigo jura que está certo. Só não sei mais se quero jogar com ele, não sei se posso confiar." Pitel, mesmo que triste com a situação, assentiu. Ela entendia o lado de Fernanda, mas Rodrigo havia se tornado um amigo querido também. Era difícil estar entre eles.

"E tu não acha que poderíamos conversar mais uma vez? Nós três?" Pitel propôs, tentaria de tudo para que seus dois amigos mais próximos ali voltassem a estar em bons termos. Fernanda deu de ombros. Ela estava encostada na bancada de braços cruzados encarando Pitel.