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EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA. - gritei indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma mochila vermelha,onde procurei colocar o máximo de roupas que conseguia.

RACHEL MULLIEZ, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM. -Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.

-Ah, não vou Papai? - Falei com ar de deboche. - E quem vai me obrigar a ficar? - Disse colocando a mochila nas costas, com toda a coragem do mundo junto à mim, pois meu pai era praticamente meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só.

Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que sua "menininha" havia se tornando tão inconsequente.
— A questão é.— Continuei a falar.— Eu não fico mais um segundo de baixo do mesmo teto que essa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.

—Rach, minha querida...—Meu pai tentou se acalmar.— Você está sendo injusta com Cecília, ela é como uma mãe para você.— senti vontade vomitar, e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento, mas do que já havia.

—NUNCA MAIS .— Gritei. Mas logo respirei fundo tentando voltar á um tom aceitável de voz.— nunca mais mesmo, compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus a tenha.—falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez anos, e quando eu completei quatorze meu pai conheceu Cecília, fazendo a minha vida virar um inferno.— Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também dessa vadi...— Me segurei.— Mulherzinha, tentando roubar o lugar da minha mãe, e me tratando como nada. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora.— Cecília observava tudo, as vezes dava para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Alí eu não ficava mais estava cansada de tudo isso.

·★·★·★·

00h30. Eu realmente não sabia para onde ir a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápida. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro, havia algumas peças de roupas, coisas para a higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança. Para onde eu iria? Droga. Até que me veio a cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficava um pouco longe, eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos. Se ele não tivesse feito gracinha, eu nem perceberia.

— Ei garota. Isso é hora de princesinha estar na rua?— continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.— Qual é gatinha?! Vai mais devagar, rápido assim, só na cama— Os garotos riram e até onde deu para ver havia quatro, não pude ver muito, o medo. E impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensar “continue andando”.

—Olha, Noah. Eu acho que ela está com pressa, hein?!— um garoto com a voz maravilhosamente rouca falou, e logo começo a rir.

— Ei, delícia, não corre não.— Falou um dos garotos, eu não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo confesso, ao mesmo tempo eu já estava me irritando com àqueles babacas e meus pés já estava doendo de tanto andar rápido. Então, eu senti uma mão segurar meu braço com força.— Qual a parte do “Ei, delícia, não corre não” você não entendeu?— um dos garotos com lindos olhos castanhos falou. Ele tinha um olhar tanto malicioso.

— Merda, qual é o seu problema? Me larga seu idiota.— Falei tentando tirar suas mãos do meu braço direito. Pude observar todos se divertindo, exceto garoto de cabelos pretos com maravilhosos olhos verdes, ele era realmente lindo e parecia estar entediado. Até que eu me dei conta de quem ele realmente era e estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.

— Falou, tô largando. Ah, peguem leve com essa mini vadiazinha aí.— Ele riu e se virou-se de costas com intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato de ele ter se referindo daquele jeito à mim e resolvi me pronunciar. Com muita coragem, claro.

—Do que você me chamou?—Perguntei, levando as minhas mãos á cintura, como se tivesse alguma moral com ele, e totalmente enraivecida com todas as merdas que estavam acontecendo naquele dia.
Mas antes me soltei das mãos do garoto de olho castanho e fui para o meio, a fim de falar umas verdades para aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo assim estava pouco me importando. Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria e ao mesmo tempo sedutora, mas mantive a pose.

— Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema? — Ele disse chegando mais perto, me encarando tentadoramente, ele tinha um olhar desafiador.

— Quem você acha que é pra me chamar assim? — Ele era o líder dos the Canadians, uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviam falar deles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia porque eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e minha melhor amiga Millie já havia me falado dos mesmos, ela sabia de tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situação no nosso bairro. E como ela descobriu que eles eram membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos de mudaram para o nosso bairro e ela ficou curiosa para saber quem era o garoto de olhos verdes escuro, o qual ela achará lindo, então uma vez ela seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso uma “folha de plátano” feita de metal, onde continua a seguinte informação: “ Aidan Gallagher, líder — The Canadians”. Diz ela que quase caiu dura. Eu sairia do quase. Acontece, que depois que ela descobriu isso, ela viciou-se ainda mais nele...Aidan Gallagher.

—Prazer Aidan, Aidan Gallagher. — Ele disse e eu estremeci ao ouvir aquele nome , eu estava diante do maior cafajeste de Los Angeles, e mesmo assim ele era um sonho de todas as menininhas iludidas ( como minha linda melhor amiga) e também por quebrar o coração delas.

— Eu sei quem você é.— Falei indiferente.

—Sabe?— Ele arqueou as sobrancelhas.— Como?— Droga, se eu dissesse que sabia que ele é um Canadiano, acho que ele me mataria, pois como eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos The Canadiano, só sabem que existe essa gangue, mas não sabem quem são seus verdadeiros membros, eles fazem tudo perfeito, sem nenhuma descoberta por parte de ninguém. Apenas de Millie. E minha.

—Eu confundi você com outra pessoa.— Menti.

—Eu sou inconfundível.— Ele disse.—. E você é ridícula.

— Você também não passa muito longe de ser ridículo.— Falei o olhando friamente nos olhos.

—Você devia me temer.

—So porque você é um Canadiano?—Entreguei o jogo e vi a merda que havia feito. Aidan olhou para os garotos incrédulo.

—Você sabe demais.— Ele disse dando meia volta.— Caras, levem ela para o apartamento, amanhã vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como um bom bife.— Ele disse mordendo os lábios.— se é que você me entende.

—O que? Droga, me solta, eu quero voltar pra casa.— gritei ao sentir o tal de Noah, e mais dois garotos me colocando para dentro de uma Range Rover preta, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo se apagou.

04/07/2024 início do capítulo★ 18/10/2024 término do capítulo ★
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9/10/2024 capitulo postado (04:06)

Tenham, paciência comigo :(
Vou tentar fazer meu máximo para não demorar de postar capitulo.

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⏰ Última atualização: Oct 19 ⏰

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𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 • ᴬⁱᵈᵃⁿ ᴳᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ ᴬᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ Onde histórias criam vida. Descubra agora