Capítulo 10

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"Algumas novelas, você sabe, pessoas reais que fingem ser pessoas falsas com problemas confeccionados sendo observados por pessoas reais para esquecer seus problemas reais".

- Chuck Palahniuk

POV Nunew

Eu assisti quando o pessoal técnico ajustou suas câmeras, mais uma vez, ansioso para começar esta "entrevista". À minha esquerda, eu podia sentir os olhos de Zee olhando para o homem cujo nome e título eu já tinha esquecido, quando ele empurrou o microfone sem fio no meu terno. Eu praticamente podia ver a contagem regressiva tiquetaqueando na mente de Zee. Se esse cara não acertasse em breve, ele iria perder a cabeça.

— Está bem, deixa comigo, — eu disse a ele, quando eu tomei o assunto em minhas próprias mãos, ajeitando meu microfone..

— Ok, ótimo. — ele sorriu, completamente alheio ao fato de que eu interrompi suas mãos ávidas, porque aconteceu de eu gostar deste equipamento, e porque Zee teria, sem dúvida, feito uma cena se o cara tivesse permanecido perto de mim por mais tempo.

— Você pode respirar agora, — eu sussurrei para Zee, cobrindo o microfone enquanto eu falava.

Ajeitando sua gravata, ele fingiu não perceber. — Eu não tenho ideia do que você está se referindo.

Sim, ok.

A repórter da KAZZ Magazine, Mary Sue, como eu me referia a ela, parecia mais nervosa do que qualquer outra pessoa no nosso quintal. Queríamos a entrevista feita em casa, mas nós mantivemos seguranças ao redor para se certificar de que não se afastassem. Ela estava verificando tudo, desde a iluminação até seus blocos de notas uma última vez.

— Vocês dois estão prontos?

Você está?

— Faça o seu pior, — Zee sorriu, dando a ela uma pequena piscadela. Ele estava falando de um jeito que a menina parecia incapaz de falar.

— Tome isso como um convite para questioná-lo sobre seus segredos sujos... Incluindo sua dependência de geleia. — eu sorri, tentando fazê-la relaxar. Se ela não estivesse calma, essa coisa toda iria para a merda e eu me recusava a ser submetido a uma nova rodada de um milhão de malditas perguntas. Precisávamos que o público nos amassem, nos adorassem.

— Eu não sou viciado em geleia. — ele se virou para mim, parecendo confuso a respeito de eu trazer o assunto, embora o sorriso em seu rosto era real. Ele se virou para Mary, que sorriu para nós. — Eu não sou viciado em geleia.

— É horrível. O pobre Ethan tem que esconder o dele debaixo do travesseiro.

— Ethan não pode esconder nada. Além disso, ele só come a compota de maçã.

— Isso é porque não há nenhuma geleia.

— E nós entramos em 3, 2... — o produtor apontou para Mary quando a câmera se moveu para mais perto.

— Falaremos sobre isso mais tarde, — Zee sussurrou para mim.

Revirando os olhos, eu me concentrei em Mary, que tinha conseguido manter a calma e ficado firme quando ela falou, olhando para a câmera.

— Boa noite senhoras e senhores. Hoje eu vou estar sentada com o Sr. Zee e o Sr. Nunew Panich pela primeira vez desde o seu desaparecimento e sua prisão. — a câmera focou em nós quando Zee pegou minha mão na sua. — Eu só tenho que começar com "wow".

— Nós sabemos, — eu disse com um sorriso antes de olhar para Zee. — Acredite em mim, nós sabemos.

— Sr. Nunew, de tudo que sabemos até agora, tudo isso começou com você recebendo uma simples mensagem de texto?

Chefes da Máfia 3 - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora