Assassinado?

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Sakura:

Meu corpo sempre foi uma grande insegurança pra mim, e saber que ele se excitou comigo sem eu ter feito nada de diferente é algo que me dá ainda mais confiança de experimentar coisas novas com ele.

- Sakura, o seu ciclo já acabou?

- Ainda não, está no final.

- Você acha que vai doer se fizermos?

- E-eu não sei, mas tenho certeza que vai sangrar.

- Isso não é um problema, mas tudo bem se você não querer.

Para ser sincera, eu quero...

Com um impulso de coragem eu subi em cima dele e o beijei.
Percebi que ele ficou surpreso, mas apenas continuei. É tão bom ficar assim com ele, nossos corpos bem perto um do outro.

- Sakura nós vamos fazer aqui ou no quarto?

- E-eu acho que aqui é meio desajeitado.

- Pro quarto então.

Ele tentou me erguer, mas logo colocou a mão no ombro e fez uma expressão de dor.

- Eu acho melhor você não me carregar.

- Eu também acho.

Ajudei ele a se levantar, e fomos até a cama aos beijos, mas antes, eu coloquei uma toalha preta em cima da cama para não manchar os lençóis.
Ele tentou me deitar para ficar por cima, mas eu me lembrei que ele pode machucar ainda mais o ombro se forçar o peso em cima.

- Você vai se machucar desse jeito.

- Eu vou fazer o que então? Eu não posso ir ao banheiro, não posso ficar andando, não posso trabalhar e agora também não posso fazer amor com a minha mulher.

Ele reclamou e fez um drama absurdo por não poder fazer as coisas, para no final simplesmente deitar na cama com um bico.
Eu não resisti e acabei rindo de sua expressão.

- Não ria, isso é sério. Eu não aguento mais ficar desse jeito.

- Não precisa ficar assim, aos poucos você vai melhorar e vai poder voltar a fazer as coisas normalmente.

- A única parte boa disso é que você está bem.

Eu beijei a bochecha dele e ele ficou corado.

- Então se não pode ser assim como nós vamos fazer?

Isso é uma boa pergunta... eu acho que até tem um jeito, mas eu não sei se tenho coragem de fazer...

- V-você quer que eu fique p-por cima? - Ele arregalou os olhos.

- E-eu acho melhor n-não.

- Por que?

- Eu não sei se... aguento.

- Tudo bem, não tem problema.

Estávamos em uma situação complicada, a vergonha e o desejo disputavam entre si para saber quem ganharia.

- Eu não sei como fazer m-mas você pode me ensinar.

Ele segurou no meu braço com delicadeza para que eu fosse para cima dele, nossos lábios se juntaram em um beijo apaixonado.
Passei as mãos lentamente pelo corpo dele enquanto ele fazia o mesmo.

Aos poucos nós nos ajeitamos, e ele estava dentro de mim. Mas dessa vez era diferente, ele me disse que precisava de um tempo para se acostumar com a sensação, eu não entendia o porquê daquilo mas apenas fiquei parada.

- Desse jeito é bem mais intenso. - ele disse ofegante.

- É... é diferente.

Acho que eu nunca me senti tão constrangida como estou agora, geralmente as coisas fluem tão naturalmente que eu quase não sinto vergonha.

- Sasuke, como eu faço para me... movimentar?

- Você pode fazer assim...

Ele segurou meu quadril e começou a movimenta-lo lentamente para frente e para trás.
Ele foi me guiando até que eu conseguisse fazer sozinha. Agarrei os ombros dele com cuidado e continuei me mexendo.

Suas mãos agarraram meu quadril com firmeza e ele aumentou o ritmo.
O prazer estava se incendiando pelo meu corpo e eu gemia manhosa para que ele continuasse.

Eu não sei o porquê, mas desse jeito eu sinto como se estivesse tendo prazer em dois lugares ao mesmo tempo, é como se minha intimidade fosse estimulada dentro e fora.

Aquela parte estranha do meu corpo que eu não sabia o que era estava roçando na pélvis dele, me fazendo gemer alto.

Esses dias quando eu fui tomar banho eu vi que tinha uma bolinha na minha intimidade, eu já tinha visto antes mas dessa vez eu queria entender para que servia, e tocar lá dava uma sensação muito boa.

E agora parece ser mais intenso.

Continuei os movimentos até que não aguentei mais, nós dois tivemos um ápice juntos e foi muito muito prazeroso.

- Nossa... isso foi muito bom.

- Me desculpe se eu fiz algo errado Anata.

- Não, foi maravilhoso.

- Só uma vez foi suficiente, né?

Não é possível que ele tenha fogo para fazer mais uma vez.

- Hum... dá pro gasto.

- Sasuke! Você levou DOIS TIROS como você consegue ter pique para querer mais?!

- Calma, eu tô brincando.

- Safado!

- Delícia!

- Delícia? Isso é um termo pra comida.

- Mas eu te como.

Eu fiquei meio confusa mas depois entendi.

Minhas bochechas coraram e eu apenas me encolhi nos braços dele.

- Sem vergonha.

- Linda.

Me levantei e puxei a toalha que estava suja de sangue e a coloquei em um canto do quarto para entregar para as empregadas depois.

Por incrível que pareça, dessa vez nós não dormimos nós fomos tomar um café da tarde, fomos até a sala e escutamos um pouco da conversa:

- Como assim assassinado?

- É realmente uma pena, mas acho que é minimamente justo que eu pague pela discórdia que o meu marido causou.

Era a Angela, ela estava com roupas pretas e pelo jeito que falava se tratava do Walter.
Nós nos apromimamos chamando a atenção de todos.

- Eu sinto muito Angela, mas foi merecido. - disse Itachi.

Então é verdade? Aquele monstro realmente morreu?

- Eu sei. - ela tinha uma expressão maléfica em seu rosto.

- Como ele morreu? - a curiosidade me rodeava a cabeça.

- Ele foi esfaqueado, 17 facadas, o corpo dele está em um estado terrível.

Angela dizia secando as lágrimas inexistentes em seu rosto, parecia até que... tinha sido ela quem o matou...

- Quanto você quer? - ela perguntou.

- Quero o que?

- Dinheiro, eu não quero problemas por causa... dele, então me diga quanto você quer?

- E-eu não quero nada.

- Tem certeza?

- Tenho, pode ficar com o dinheiro para você.

- Bom, já que está tudo resolvido eu vou ir embora, adeus Uchihas.

Ela foi embora me deixando com uma sensação estranha, de dar arrepios na espinha.

- Ela o matou? - perguntou Itachi.

- Eu tenho quase certeza que sim. - respondeu Fugaku.

Foi algo bem estranho e ao mesmo tempo uma parte de mim dizia que era justo.
Eu não consegui comer direito, e todos se perguntavam:

"Teria Angela matado seu marido com as próprias mãos? Ou ela contratou alguém para matar?"

- Porque eu te amo, Sakura! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora