"Você sofre um grave acidente e vai parar diretamente nas mãos da Dra. Park que mais para frente se encontrará em um grande dilema: entre a VIDA e a MORTE de um amor".
Imagine Rosé & You
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Depois que a Dra. Park saiu da sala as pressas eu tentei ficar conversando com Jennie sobre algumas coisas, mas depois de algum tempo ela teve que sair já que havia pacientes.
O relógio de ponteiro na parede marcava exatas meio-dia e minha barriga já roncava com tanta fome. A Rosé não havia voltado e sem dúvida alguma isso me deixava no tédio, queria poder andar pelos corredores e ver tudo o que havia perdido desde que entrei em coma.
Isso é um tópico muito interessante a ser tocado por mim já que eu havia acabado de voltar da minha corrida matinal. Lembro de tudo o que aconteceu e de toda a dor que senti quando o ônibus me atingiu. Meu corpo chega a arrepiar com tais lembranças.
— Boa tarde! – desperto dos meus pensamentos ao ver o enfermeiro Yang Choi passar pela porta – Estou responsável por você hoje e trouxe a sua comida – ele ergueu a bandeja em suas mãos e só pude perceber agora que estava lá.
Eu não disse absolutamente nada, mas com o meu silêncio ele tomou como um incentivo para se aproximar. O homem deixou a bandeja encima da mesinha ao lado da cama e reclinou sobre meu corpo para checar o monitor.
— Seus batimentos estão rápidos, você está bem? – ele perguntou se afastando um pouco e eu pude soltar o ar que nem sabia que estava prendendo.
O frequencímetro parou de apitar e eu direcionei meu olhar para ele que havia acabado de pegar a bandeja para me entregar.
— Precisa de ajuda? – ele perguntou enquanto "acidentalmente" tocava em minha coxa.
— N-não...– falei e me remexi desconfortável na cama.
— Você já está falando – deixou um aperto no local enquanto sorria animado.
Ele se inclinou um pouco para frente, mas parou imediatamente após ouvir a porta do quarto sendo aberta. Seu corpo se afastou do meu e ele fingiu pegar qualquer coisa no chão.
— S/A, olha o que eu trouxe para você... – a Dra. Park entrou no quarto animada enquanto segurava uma bandeja em suas mãos – senhor Choi, não sabia que estava aqui – ela olhou surpresa para o homem que apenas lhe ofereceu um cumprimento rápido e rumou para fora do quarto.
Observei a loira puxar a poltrona para deixá-la próxima a cama e logo depois se aconchegar nela para finalmente comer.
— O que ele estava fazendo aqui? – ela perguntou séria enquanto pegava o garfo.
— D-disse...c-cui...dar... – apontei para mim afim que ela entendesse.
— Toma um pouco de água – ela me ofereceu a sua garrafinha e eu prontamente peguei, minha garganta estava seca demais – Isso é estranho... – a ouvi murmurando.
— E-ele...es-tranho – falei apontando para a porta.
— Tem razão, não irei deixar que ele entre aqui novamente – ela apertou minha mão e sorriu de forma acolhedora para mim – Você quer conversar enquanto comemos? Meu plantão acabará em algumas horas e terei que ir para casa descansar – falou e fiz um biquinho triste.
