A Conexão do Universo - (Maiara Carla - S/n)

É Ela que eu Quero

*Paralelo*

— Eu não acredito que você subornou o Atrito - Universo expressa incrédulo entrando na sala acompanhado da morte

— Eu não diria que o subornei - morte se defende, recebendo a atenção do universo que vira para olhá-lo

— Jura? Você chama aquilo do que então? - universo grita recebendo a atenção de todos na sala

— Tá, talvez eu o subornei - morte fala debochado

— Não só o subornou como mentiu, você sabe muito bem que não tem possibilidades dele ter uma vida humana - universo pontua

— Hellouu, ele só precisa se apaixonar de novo para ter uma vida humana - morte pisca para universo

— E é impossível nessa estabilidade dele, escuta aqui seu vermezinho você subornou o Atrito para fazer a jovem desistir da Cantora - universo fala calmamente se aproximando da morte com uma cara de fúria - Você distorceu tudo o que eu falei

— Calma chefinho, elas fizeram as pazes, os aparelhos não vão ser desligados por agora, está tudo certo - morte se afasta devagar de universo

— Claro que tá tudo certo, eu e o universo teve que arrumar a sua cagada de novo porra - tempo fala de braços cruzados ao lado do universo

— Eu devia te promover tempo - universo fala rindo

— Eu concordo - tempo fala entrando na brincadeira

— Morte - universo o chama recebendo sua atenção - Mas um deslize e você desaparece dessa operação.... Mas um - fala sério encarando a morte

Pov: Maiara Carla

Em toda a minha vida, nunca pensei que saberia o que era desespero, mas eu estava errada quando vi o suposto amor da minha vida me deixar, eu sei que foram apenas 6 dias, mas para minha pessoa foram cerca de 6 anos, é estranho quando gostamos de alguém, porque parece que tudo que essa pessoa faz é perfeito, mas a partir do momento que amamos, descobrimos que não existe perfeições, mas prezamos a imperfeições das pessoas ao nosso lado, e tudo naquele ser humano é incrível de admirar, até os erros

Eu descobri isso hoje, apenas observando minha anjinha tentar jogar tênis, bom minha irmã teve a brilhante ideia de arrastar a Sn e eu para jogar tênis, mas a mais nova era péssima nesse jogo, o que me arrecadou várias risadas, era engraçado ver a mesma tentando jogar, e a vagabunda da minha irmã não pegava leve, ela era linda até concentrada, mesmo errando e rindo de si mesma ela é admirável

— Chega, ah tomar no cu não acerto uma porra - escuto a voz da jovem em frustração

— Você é burra também, tem que esperar a bola vir para rebater - Maraisa explica revirando os olhos

— Joga sozinha então oh inteligente - Sn fala jogando a bola na minha irmã

— Aí sua vagabunda - Maraisa fala e corre atrás da Sn, que parte na carreira - Volta aqui

— Sai, foi só uma bolinha cara - a jovem se defende

Apenas gargalho da infantilidade das duas, era incrível ver a amizade que as duas tem, e nem parece que se estranhavam no começo, me sinto mas leve quando estou com as duas, principalmente quando estou com ela, a anjinha que invade meus sonhos, meus pensamentos, é incrível em como ela está em tudo, eu não tenho mais pra onde correr, eu com certeza estou apaixonada por ela, e não nego, não mais... É ela que eu quero, e vou lutar para tê-la