Helena Carter

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A observo andando pela floresta com cuidado, seus passos são suaves e calmos. Ela não parece sentir medo de esta andando por uma floresta a noite, sabendo que pode ser pega por algum animal ou até mesmo esbarrar em alguém da alcateia.

Meus olhos castanhos passeam pelo seu corpo melimetricamente perfeito. Suas curvas e como seus cabelos castanhos ficam lindo a luz da lua.

Ela segura uma lanterna na mão e parece procurar algo, seus olhos observando cuidadosamente ao redor.

Porém, como sou discreta, ela não me percebe.

E quem é essa mulher que estou observando? É Helena Carter, uma jovem mulher que chegou a Forks a pelo menos três meses.

Nos duas nos encontramos num supermercado, quando olhei nos olhos dela e cair de amores. Pois, tive um imprinting nela. Numa das mulheres mais linda que já vi.

Agora a observo e a protejo de perto, contudo, não o suficiente para ela me perceber.

Helena finalmente para em frente a uma cachoeira e deita no chão da floresta, seus olhos fixos nas estrelas e na linda lua crescente.

Seu cabelo está espalhado ao redor de seu lindo rosto, a lua iluminando sua pele.

Por longos minutos vejo ela ali deitada, completamente relaxada. Porém ao perceber como está batendo seu coração, me transformo de volta a forma humana, vestindo a roupa que trouxe dentro de uma bolsa que eu estava levando na boca.

Me aproximo devagar dela, olhando para Helena sem desviar meu olhos. Ao chegar perto, percebo seus olhos fechados, seu rosto completamente relaxado e sua respiração suave.

Toco sua pele com cuidado percebendo o qual fria ela está e mesmo com medo, deito ao lado dela para quem sabe assim não deixa-la morrer de frio.

☆ミQuebra de Tempo ☆ミ


Antes dela acordar, sai de perto dela, voltando a me transforma em loba para observá-la de longe.

Minutos devem ter se passado, quando ela finalmente acorda. Helena senta passando a mão pelos cabelos, sua fisionomia mostra seu estado ainda meio sonolento.

Ela se levanta pegando a lanterna que descartou no chão da floresta, quando se deitou.

A segui até sua casa que fica dentro da floresta, mas, num lugar onde faz sol.

Sabendo que levei ela em segurança, resolvo ir para cada, tomar um banho e ajudar Seth nas tarefas escolar dele e também ajudar nossa mãe em casa.

Dentro de casa, vou logo para meu quarto pegar uma muda de roupa e a toalha para me enxugar.

Embaixo do chuveiro, fecho os olhos pensando em como foi bom ter aquecido Helena, os meus sentimentos ficaram a flor da pele.

Eu não queria nunca mais a soltar, só queria ficar ali para sempre sentindo seu perfume doce. Tendo ela em meus braços, para acordar e ficar para sempre a observando acordada ou não.

Terminado o banho, colocar as roupa que peguei e vou ver se Seth está em seu quarto.

Com cuidado, quer dizer batendo na porta de Seth. Ouço a porta abrir e de dentro sair meu querido irmão esfregando os olhos de quem acabou de acorda.

- Sério! Me acordando uma hora dessa Leah - Fala Seth cruzando os braços e fazendo birra como um menino mimado.

- Uma hora dessa, você pelo menos sabe que horas são? - Digo fazendo com que ele balance a cabeça - Pois, saiba que já é 7 e meia e você tem que ir para a escola e também ainda tem que fazer o dever que sua professora de física mandou - Dou um sorriso vendo sua cara emburrada.

Sorrindo para Seth, dou um tapa em sua cabeça mandando ele começar a cuidar para ir ao colégio.

Mais tarde com Seth já fora de casa, começo a arrumar a casa, pois, dona Sue não está. E sendo a única pessoa no local tenho que fazer as coisas.

Enquanto fazia a arrumação da casa, meu pensamentos se voltam para Helena Carter, principalmente no dia que a conheci.

Estava fazendo algumas comprar no supermercado que minha mãe mandou, olhando para o papel em que ela escreveu sobre o que deveria comprar. Quando esbarro em alguém, derrubando suas compras no chão.

Sem olha-la nos olhos a ajudei a pegar as coisas derrubadas e quando fui me desculpar, foi quando olhei em seus olhos.

Quase que cair de joelhos, ao sentir vários sentimentos e umas visões.

Visões essas em que a gente se olhava intensamente, para logo depois de beijar. Ela vendo minha transformação em loba. Duas crianças parecidas comigo e ela e Helena num vestido de noiva, com nos duas em frente à um altar.

Naquele momento sentir que toda raiva, amargura e inveja que senti toda vez que vi Emily e Sam juntos sumiu. Ficando somente sentimentos bons, como felicidade, amor e vários tipos de sentimentos contrários do que sentia quando soube de Sam e minha prima juntos, logo após ele terminar comigo.

sair do transe, quando ouvir sua voz suave e rouca perguntando: - Você está bem?

- Estou - Falo rapidamente dando um sorriso envergonhado - Me desculpe por derrubar suas compras - Passo a mão pelo trás do pescoço.

- Tudo bem, acontece, aliás meu nome é Helena Carter e o seu? - Indagou dando um sorriso de orelha a orelha.

- Me desculpe de novo, meu nome é Leah Clearwater - Digo e vejo sua mão se estender em minha direção.

Demos um aperto de mão e nossos olhos ficam conectados, fazendo com que cria-se um bolha onde existe eu e ela.

Até que alguém quebra nossa conexão, a puxando para longe de mim.

- Se afaste da Helena - Diz a pessoa que a puxou, quando olho é um homem pálido e o cheiro não é nada agradável. Como de um vampiro, mais um vampiro que toma sangue humano.

Pois, os Cullen por não tomarem sangue de humanos, tem um cheiro diferente, mais igualmente desagradável e tenho certeza que ele também pode sentir o meu cheiro.

- Não precisa disso, Kai - Disse Helena o repreendendo.

- Você sabe que quero te proteger, Lena - Fala Kai passando a mão pelos rosto.

- A Senhorita Leah não apresenta nenhum perigo contra mim, Kai - Suspira revirando os olhos - A gente somente se esbarro e ela me ajudou a recolher as compras - Olha para Kai, inclinando levemente a cabeça para o lado de forma fofa.

- Certo, me desculpe - Se desculpar estendendo sua mão em minha direção. Diferente do que imaginei, Kai é humano, pois sua pele é quente e não fria como mármore.

Então aquilo podia dizer uma coisa, Kai está se relacionando com um vampiro e talvez ele saiba ou não disso.

Depois desse dia, comecei a segui-la para que nada aconteça com ela. Até trocamos nossos números para que pudéssemos nos falar.

A Protegida Da Loba (Leah Clearwater)Onde histórias criam vida. Descubra agora