Devil In Disguise

Mau presságio

Adivinhem quem tá tão ocupada que teve que acordar às 2h30 da manhã só pra ter tempo de terminar o capítulo e postar hoje?? 🤡🤡

Valorizem a tia aqui por favor 🌹 beijos!
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No alvorecer da missão, o sol matinal estava começando a surgir no horizonte. Seus leves raios dourados contrastavam com a sombra densa das árvores ao redor, cujas folhas balançavam lentamente devido a suave brisa da manhã.

Dentro do esconderijo, os dois membros da Akatsuki se preparavam para mais uma jornada.

Tobi e Deidara se encontraram perto da hora de sair em missão. A rotina deles pré-missão já havia ficado bem estabelecida com o passar dos meses, cada um sabia o que era necessário levar e como se organizar para garantir que não haja atrasos na hora de partir.

Assim que eles se encararam, memórias do acontecimento da noite anterior inundaram suas mentes. Ambos tiveram suas reflexões durante a madrugada e nenhum dos dois estavam afim de retomar o assunto. Acima de seus conflitos internos, estavam suas responsabilidades como ninjas e membros da Akatsuki, e era nisso que eles deveriam focar no momento.

Inusitadamente, foi o loiro que quebrou o silêncio. "Estamos prontos para partir, Tobi?”, perguntou com sua típica determinação.

Tobi ajustou sua bolsa firmemente contra seu corpo e prontamente respondeu. "Sim, Senpai! Podemos ir". As missões faziam parte da rotina deles, mas mesmo assim Tobi sempre se comportava com a ansiedade e empolgação de alguém que está indo pela primeira vez em uma.

Deidara acenou mediante as palavras do parceiro e os dois deixaram o esconderijo. Assim que atravessaram a porta, foram recebidos pela tranquilidade serena que pairava no ar, graças ao calor do sol e a beleza de um céu limpo. Essa seria mais uma missão de sucesso.

Os dois seguiram andando até passarem pelo campo de treinamento e desfizeram o selo que protegia a organização. Assim que saíram dos limites do esconderijo, Deidara procurou pelo mapa entregue por Pain para orientá-los durante mais uma missão. Com o papel em mãos, ele o analisou novamente.

A jornada prometia ser longa, estendendo-se por mais de um dia, conforme as informações que receberam indicavam. O alvo estava situado em uma fortaleza distante, a vários quilômetros de distância... Deidara não se importava em caminhar, mas com Tobi a história era diferente.

“Bem Tobi, creio que chegaremos no local em cerca de 2 dias. Já tenho um plano bolado, podemos discutir sobre ele no decorrer da viagem.” O loiro avisou, enquanto enrolava o mapa e o colocava novamente em sua bolsa.

O mascarado cruzou os braços em um gesto de reprovação. "Senpai... não quero ter que andar tanto". Tobi estava sofrendo antecipadamente, toda missão era a mesma coisa. Desde que descobriu que Deidara possuía a habilidade de criar esculturas voadoras, capazes de transportá-los sem esforço, ele ficava implorando para que o loiro facilitasse suas jornadas.

Deidara encarava Tobi com uma irritação contida. Embora entendesse a aversão de Tobi à ideia de caminhar, a repetição incessante de suas súplicas começava a testar os limites de sua paciência.

O artista tinha desenvolvido o hábito de ir caminhando durante as missões, uma prática que se fixou em sua rotina ao longo dos anos. Durante o período em que tinha Sasori como dupla, voar não constituía uma opção viável, uma vez que o estilo conservador e meticuloso do ruivo na execução das missões impedia o uso de métodos mais rápidos e eficientes, como voar. Assim, Deidara se viu obrigado a confiar exclusivamente em suas próprias pernas para percorrer os vastos territórios que suas missões exigiam.

Apesar de sua natureza inflexível e avessa a mudanças, o loiro não podia ignorar a tentação de concluir a missão de forma mais rápida. Embora relutante em abandonar seus métodos tradicionais, Deidara decidiu abrir uma exceção. “Tudo bem, dessa vez passa. Mas não quero que você se acostume e fique confortável, nem sempre vai ter um caminho mais fácil, e você tem que aprender isso.” Com essas palavras, ele encerrou seu sermão, abrindo sua bolsa e dando início a uma escultura simples, mas funcional.