POV: Narrador (Introdução à personagem: Leo)
Leo era o típico adolescente português de cabelo liso castanho escuro, magrelo, sempre com roupas largas, introvertido e calmo, gostava de ouvir música (especialmente de Lana Del Rey, ele considerava-a uma deusa), e também gostava de treinar as suas habilidades cada vez mais.
A vida de Leo era bastante entediante, sempre em casa ou em treino, poucos amigos, não era popular, mas sabia o que fazer para seu futuro, iria se candidatar para as provas "Portuguese OverWatch League".
Desde criança que queria fazer parte da grandiosa OverWatch, depois da queda do grupo treinou ainda mais com esperanças do mesmo voltar, e tinha razão, OverWatch voltou mais forte como nunca, com novas caras e habilidades.
A determinação de Leo era grande, sabia que tinha de ganhar a competição para ser classificado a entrar no grupo, ainda mais preocupado com o facto de ser a única vez que a "OverWatch League" iria participar em Portugal, ou seja, só tinha uma única chance.
Era um dia nublado com ventos amenos, durante a manhã pouca chuva choveu, o terreno onde Leo treinava estava molhado, este sítio era um antigo posto de vigilância dos Shimada, era decorado com um estilo japonês mas ao mesmo tempo europeu, ficava no meio de um bosque perto da cidade onde Leo morava.
Ele gostava imenso de caminhar até lá a ouvir música com os fones dele. Quando Leo chegou começou por retirar o seu casaco largo cinzento e revelou a sua armadura que construiu no antigo laboratório de engenharia química do seu pai, a sua armadura era toda preta com pequenos detalhes azuis ao redor do seu corpo, não era uma armadura medieval como a de um guerreiro antigo, mas sim algo mais leve e colado ao corpo, como uma camisola e umas calças.
Pov: Leo
Saí de casa com os meus fones, tinha colocado Ultraviolence - Lana Del Rey porque era uma das minhas favoritas, comecei o caminho até ao meus posto de treinamento, passei por uma padaria onde vi a Senhora Maria, ela era doce e fofa, já era velha, mas fazia umas ótimas torradas de manteiga, aproveitei para comer uma, agradeci a ela pelo lanche e voltei no meu caminho, vi pequenas aves quando entrei no bosque, acho que eram pequenos gaios que cantavam entre si.
Cheguei ao posto, tirei o casaco e comecei a alongar os meus braços, as minhas pernas e os meus ombros, fiz pequenos exercícios para colocar o meu corpo já a funcionar. As minhas habilidades eram classificadas como um suporte nas classificações da OverWatch, eu possuía umas luvas nanotecnológicas na minha armadura que conseguiam alterar os compositores químicos de bióticos do sangue de um humano, ou seja eu conseguia apenas curar através das minhas mão, primeiro apontava para quem queria curar e alterava a composição do corpo para curar ferimentos, aumentar o espírito de força e melhorar a fraqueza.
Para me defender eu utilizava também as minhas mãos, como conseguia alterar composições e criar coisas orgânicas eu utilizava isso para criar uma espécie de bola que causava dano físico a seres vivos, também conseguia criar um escudo nanotecnológico para me defender a mim ou a outros.
No posto de treino comecei por treinar a minha mira mais uma vez com as minhas mãos, tinha facilidade em acertar alvos em movimento aéreo ou terrestre, mirei num alvo com a minha mão direita, criei a bola nanotecnológica (ainda tenho de lhe dar um nova para essa habilidade) e disparei nos alvos, não falhava nenhum. Também aproveitei para treinar a minha cura.
Parei para descansar um pouco, eu iria voltar para casa porque já estava um pouco tarde, peguei no meu casaco e na minha mochila e comecei a andar para fora do bosque, depois de alguma caminhada, ainda dentro do bosque, encontrei uma pequena raposa ferida, aproximei.me para tentar ajudá-la, a primeira coisa que tentei reparar era onde estava localizado o ferimento.
Vi que na pata tinha um espécie de espinho de ferro, o ferro já estava com ferrugem, provável que a pobre raposa encontrou uma armadilha velha para ursos, bem, tratei de aplicar uma anestesia na pata da raposa e retirei com cuidado o ferro do ferimento, usei a minha cura para melhorar a raposa, ela ficou a olhar para mim durante alguns segundos.
Leo - Podes ir fofinha, estás curada...
A raposa seguiu caminho para dentro do bosque, eu levantei-me e continuei a andar para casa, sentia-me bem por ter salvado um pobre animal, provável que ganhasse uma infeção caso eu não estivesse lá para a curar.
Cheguei em casa exausto, fiz uma massa instantânea para comer e sentei-me no sofá, abri o meu instragram e fui no perfil do "OverWatch League" para tentar ver se já tinham lançado as datas da competição de Portugal, ao entrar percebi que já estava lá, as datas finalmente foram reveladas, dizia 15/03/2037, eu já estava bem preparado para a competição então apenas teria de relaxar até lá, depois de comer subi para o meu quarto e apenas adormeci agarrado a uma almofada.
