𝟲 - 𝘖𝘩, 𝘋𝘦𝘶𝘴.

94 5 24
                                    

▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲∴▲

Nath não ficou muito tempo na minha casa pois precisava ir embora. Mas não teve problema, pois foi uma noite legal, conversamos bastante e ele não estava mais sendo recluso comigo, estava sendo uma pessoa muito legal. Eu fiquei feliz.

Só que... Hoje de manhã não foi tão legal quanto ontem à noite.

Meu pai apareceu na frente da minha casa, quando eu ia trabalhar.

Ele me parou.

- Pai...?

- Minha filhinha caçula! A quanto tempo, não é?

- O... O que o senhor faz aqui? - Pergunto, com um certo medo.

- Bom, não posso vir para ver minha filha mais nova? - Ele pergunta com um sorriso que eu não gostei nada no rosto.

- Po..Pode, mas... - Ele me corta.

- Aquele homem loiro não é bom para você. - Ele fala, sério. - Vou arranjar alguém melhor para você.

- Pai, por favor, não... Eu não quero que arranje ninguém para mim... - Ele me ignora novamente, e muda de assunto.

- Uau, querida. Você está muito bonita, sabe... - Ele se aproxima de um modo estranho. - Parece muito sua mãe quando mais nova... Me pergunto se o corpo também é igual... - Ele se aproxima mais e leva suas mãos até minha cintura, eu me afasto.

- Não! - Falo, mas minha voz quase não sai.

- Ora... O que te faz achar que um pai não pode encostar em sua filha? - Minha respiração estava desregulada, meus olhos queriam desabar em lágrimas.

- Por favor, saia. Por favor, vai embora. - Praticamente suplico.

Ele respira fundo.

- Tudo bem. Vou ver sua irmã agora, depois volto aqui. Se prepare, pois vamos nos divertir muito quando voltar. - Ele sorri. - E eu acho bom você não contar nada a ninguém... Ou sofrerá consequências.

Ele se afasta...

Corro para dentro de casa e tranco a porta.

Caio de joelhos no chão, encostada na porta.

- PORRA!

Eu não sou de xingar, mas esse dia era um dos meus maiores pesadelos, se não o maior.

Ele disse para não contar a ninguém...

Só que... Eu conheço um policial...

Pensei. Será que deveria? Lágrimas saíram dos meus olhos, lágrimas de desespero.

Me arrastando até a mesinha de centro, peguei meu celular e coloquei no contato, ligando.

"Alô?"

𝙼𝚢 𝚏𝚛𝚒𝚎𝚗𝚍'𝚜 𝚜𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛 ~ - 𝗡𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻𝗶𝗲𝗹 𝗖𝗮𝗿𝗲𝗹𝗹𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora