Capítulo 10 - Quem é MORT1MUS?

2 0 0
                                    

Chegando, nós levamos Leya para Kimi, levando em nossos braços e gemendo de dor no braço e nas pernas.

-Kimi! Kimi! – Bones corria, desesperado e assustado. – A Leya tá machucada! Precisa ver isso.

-O que aconteceu, Leya?

-Ah... um tal de Hiroshi me mandou para longe e eu rolei muito e talvez bati em alguma coisa ou recebi um golpe que meu braço... parecia que ele entortou ou algo desse tipo.

-Vou te mandar para uma sala ali. Obrigado, meninos. – Kimi sorria e ajudava a amiga a ir com ela para uma sala.

-Ela vai ficar bem?

-Sim, Bones. Está tudo bem. – Subíamos de elevador e íamos para a sede. Estava totalmente vazia.

-Certo. Devemos descansar... como Z disse. Boa noite pra vocês. – Bones ia ao seu quarto, mais cansado e sem sua irmã ao seu lado. Devastado e assustado.

Z apenas apertava minha mão e deixava suas pochetes numa cadeira da mesa de jantar e eu ia para o meu quarto, tomando um banho e percebendo que fiquei com alguns ferimentos leves no meu braço, meu rosto e meu peitoral, mas nada de grave.

Coloco uma roupa à vontade, a qual eu dormiria logo depois e pego um remédio noturno para mim, o qual eu teria que passar de 15 em 15 dias.

Olho um pouco o celular e vejo mensagens do meu colega, algumas de Alexandra, me mandando músicas de bandas que ela descobre, vendo que eu também gosto de rock e mensagens de Zoe, ligações perdidas e muitas fotos.

"Zoe

*Foto*

-Quando nos encontraremos de novo?

*Ligação perdida*

-Você está bem?

*Ligação perdida*

*Ligação perdida*"

Enfim, eu ignoro. Não era mais dia de sair por aí como se eu fosse ninguém. Apenas ignoro.

Olhando mais a vista, eu decido ir até o quarto de Kay, talvez ela estivesse preocupada ou alguma coisa.

Vejoa porta do quarto de Kay semiaberta e noto ela sentada na lateral da cama,olhando a vista e parecia nua. Olhando a grande parede de vidro que tinha,olhando para a cidade e com uma música de fundo.

Estava abraçando a si mesma, cobrindo seus seios, que estavam livres no seu quarto, com um ar-condicionado no "21º" e com o seu cobertor cobrindo suas pernas e traseira.

-Kay? – Eu abria a porta em silêncio e perguntava a ela, sussurrando. – Está bem? – Eu fechava a porta.

-Chay! – Ela se assustava e olhava para mim, como se fosse pega no flagra por alguma coisa de errado. – Eu estava preocupada. Soube que uma gangue perigosa de guerreiros te caçaram e... cadê o resto? – Kay não virava muito, com medo de seu corpo totalmente nu fosse descoberto por mim.

Eu me sentava ao lado dela e olhava para ela. O seu corpo endeusado e perfeito, suas belas curvas e seu rosto que era muita areia para o meu caminhão.

-Não quer que eu te veja nesse estado, não é mesmo? – Eu brincava, olhando para a vista, invés de olhar para ela e estar incomodando-a.

-Na verdade... pode olhar... me diz o que você acha. – Ela liberava todo seu corpo para mim.

CYBERPUNK 2086Onde histórias criam vida. Descubra agora