Quando Tony chega em casa cansado do trabalho, encontra Peter doente, encolhido com uma coberta e tremendo no sofá da sala.
|Peter 20 anos|Tony 27 anos|
Tony chegou em casa após um longo dia de trabalho, exausto e ansiando por um merecido descanso. Ao entrar na sala, encontrou Peter, seu namorado, encolhido no sofá, envolto em uma coberta. Preocupado, aproximou-se carinhosamente e perguntou se estava tudo bem.
- Está tudo bem com você, amor? - perguntou com os olhos cheios de preocupação.
Peter se remexeu na coberta, tentando disfarçar olhando para baixo. - Sim, estou. Não se preocupe.
No entanto, Tony percebeu um tom fraco em sua voz e um brilho apagado nos olhos. Ao vê-lo tremer levemente, insistiu suavemente, fazendo a mesma pergunta anterior.
- Você tem certeza de que está tudo bem? - disse com um olhar perspicaz.
Então, colocou suas mãos na testa de Peter, que estava com uma temperatura febril.
- Peter, você está muito quente! Está com febre. Vou pegar o termômetro.
Subiu as escadas indo para o quarto, abriu uma gaveta do guarda-roupa e pegou o termômetro, voltou para o lado de Peter na sala, colocou nele e quando tirou, indicou que ele está com 38,5°C de temperatura.
Peter soltou um suspiro fraco e, entre os lençóis da coberta, murmurou.
- Acho que peguei uma gripe, deve ser por isso, não é nada sério. - revelou, tentando tranquilizar a situação. logo depois tosse seco colocando a mão na boca.
Tony franziu a testa, ignorando o cansaço, e disse:
- Você deveria ter me contado antes, nunca mas minta para mim, está me ouvindo? - disse sério.
Peter concordou com a cabeça, arrependido. baixou a cabeça.
- Ei, amor, não fique assim, estou falando isso porque se você não contar que está doente, como vou poder te cuidar? entendi neném? - acaricia seu rosto suavemente, com um sorriso gentil.
- Entendo, Tony, não vou fazer isso de novo. Desculpa. - disse com um tom de voz manhoso.
- Tudo bem, agora, quero saber o que você está sentindo nesse momento? - perguntou, queria ter certeza que era uma gripe.
- Estou com tosse seca, meu nariz está escorrendo e fico espirrando, às vezes sinto umas dores no corpo.
- Bem, isso é realmente sintoma de gripe, você precisa tomar remédio para melhorar.
- Mas eu não quero tomar, não gosto de remédios. - disse com um tom choroso.
- Peter, você não pode simplesmente ignorar isso. Está claro que você está doente. Por que não quer tomar o remédio?
- Ah, Tony, eu só não gosto daquelas pílulas. Elas sempre têm um gosto terrível.
- Isso não é desculpa para negligenciar sua saúde, Peter. Se não cuidarmos disso agora, pode piorar. Você precisa tomar o remédio.
- Mas eu me sinto tão bem quando você está por perto cuidando de mim. Talvez eu melhore só com isso.
- Isso é fofo, mas não podemos depender apenas do meu carinho. Você precisa do remédio para se recuperar mais rápido. Pode ser desagradável, mas é o que vai te ajudar.
- Tá bom, tá bom. Mas só porque é você quem está mandando. - fez bico.
- Ótimo. Vamos lá, prometo que vou tornar isso o mais suportável possível. E depois, vou cuidar de você como ninguém mais faria. - preferiu firme, sorrindo carinhosamente.
Decidido a cuidar de Peter, Tony o levou para o quarto deles, reforçando que tomar o remédio era necessário para a recuperação. Enquanto preparava a medicação, expressava seu carinho e preocupação. Peter, finalmente cedendo, concordou, um sorriso tímido iluminava seu rosto enquanto baixava o olhar.
Tony primeiro deu para Peter tomar a dipirona para a febre, foi comprar rapidinho na farmácia um xarope, já que não tinha em casa. Depois de 5 horas, entregou o xarope para ele.
Depois de um tempo.
- Vejo que a febre baixou, fico feliz. Agora, precisa de algo a mais, querido? - Sentou-se ao seu lado da cama, acariciando suavemente seus cabelos castanhos.
Peter sorriu agradecido, apreciando o carinho de seu namorado.
- Só a sua presença já ajuda, mas talvez um chá quente e um pouco de sopa não seriam ruins.
Tony assentiu, levantando-se com determinação.
- Fique aqui, vou preparar algo reconfortante para você. E depois, podemos assistir a um filme juntos, o que acha? - beijou sua bochecha com carinho.
Peter concordou sorrindo com um aceno fraco. Enquanto Tony se dirigia à cozinha, ambos sabiam que, mesmo nos momentos de cansaço e enfermidade, o apoio mútuo fortalecia ainda mais o vínculo entre eles.
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