The Stripper

capítulo 1

Pov: Maiara

Estava caindo de sono, e com dificuldade fui abrindo meus olhos aos poucos, estava frio e não queria levantar mas era necessário pois tinha que procurar um emprego.

Eu, minha mãe e minha irmã maraisa, fomos abandonas por nosso pai sem nada, tínhamos apenas uma casa de cômodos pequenos, e quase não dava para morar, mal tínhamos comida, e aquilo me deixava triste por nós ver naquela situação.

nos nunca nos dávamos bem com nosso pai, minha mãe e ele brigavam constantemente por qualquer coisa boba, e aquilo tava cansando.

depois de terminar meu banho, decido vestir uma saia de cor branca não curta, uma blusa rosa de mangas, uma bota branca nos pés e um pequeno laço preto em minha cabeça.

desço até a sala, e vejo minha mãe lendo um jornal que por sinal não liguei muito.

A vejo notar minha presença, e a mesma deixa o jornal em cima de um criado mudo em seu lado.

-- maiara, vc sabe que só vc pode mudar isso.
Ela diz me olhando

-- eu sei mãe, e eu vou fazer de tudo para mudar isso, eu prometo.

- que Deus abençoe vc minha filha, e tenha cuidado!
ela diz, vou em sua direção dando um beijinho em sua cabeça, a mesma retribuiu dando um beijo em minha mão.

[....]

chego em vários lugares procurando por emprego, mas várias pessoas nem se quer ligavam para mim, me tratavam como lixo.

Entrei em uma padaria procurando mais um vez, mas novamente eles recusaram
Me sentei em uma poltrona que tinha logo ali e comecei a chorar, quando vejo uma mulher baixa, parda, de cabelos moreno iluminado vindo em minha direção.

- está tudo bem? Diz a mulher

- está tudo sim
digo eu limpando minhas lágrimas

- meu nome é Carol
Diz a mesma estendendo a mão para me cumprimentar

- o meu é maiara carla
e então eu pego em sua mão e dou um leve aperto.

- vamos lá maiara, nada como um bom bolinho, e uma história.

Diz a mesma se virando para a mulher que atendia na padaria, e logo em seguida pedindo um bolo de chocolate, que não demorou muito para chegar.

-porque está chorando maiara?
Diz ela com as pernas cruzadas

- estou passando dificuldades em minha casa, meu pai abandonou eu minha irmã e minha mãe a muito tempo, nossa casa é muito pequena e mal temos o que comer.

Digo eu que logo vejo a face da mulher de preocupação.

- maiara, que tal vim trabalhar para mim? tenho um local de trabalho, várias meninas trabalham lá, vc pode ser a dançarina principal! Aliás vc é belíssima, corpo perfeito, cabelos ruivos.

- mas eu não sou desse tipo senhora, eu tenho coração bom, e tenho respeito por minha família e nunca seria assim.
Digo eu deixando o pratinho com pedaços de bolo ainda inteiros

- vc tem certeza maiara? dançaria é diferente, vc não precisará se deitar com seus clientes e nem sair, apenas ser a Carla intocável, o que acha?

demoro um pouco para responder, pois não sabia se estava fazendo o certo, pois eu sempre fui uma menina de respeito.

- eu aceito
Digo eu nervosa, sem saber se fiz a coisa certa

- otimo maiara
Diz a mulher me entregando um papel da localização, o horário e o dia em que deveria começar

- bom, vc pode começar daqui com dois dias, está bom para vc?

eu assenti com a cabeça, e logo a mesma se levantou e foi embora.

[...]

chego em casa, e vou direto para o banheiro tomar um banho pois estava precisando, estava suada.

Assim que termino, vou até a sala e encontro minha mãe tomando café em sua poltrona.

- oi maiara, como foi? Conseguiu?
Diz ela animada

- consegui mãe, só não posso lhe falar agora, mas tenho certeza que ele é digno e de respeito

Digo mostrando um leve sorriso
Quando a mesma retribui.

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