capítulo 1

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Nikolay estava nervoso. Ele tinha acabado de chegar na cidade de Nova York, onde iria trabalhar como assistente pessoal de um famoso empresário. Ele não sabia nada sobre o seu novo chefe, apenas que ele era muito exigente e que pagava bem. Nikolay precisava do dinheiro para sustentar o seu filho, Lucas, de cinco anos. Lucas era a razão da sua vida, o seu maior tesouro. Ele era o fruto de uma noite de amor que Nikolay nunca esqueceu, mas que também lhe trouxe muita dor.

Nikolay era um omega lúpus, uma espécie rara e cobiçada de lobisomens. Ele descobriu isso da pior maneira possível, quando foi atacado por um grupo de alfas cruéis que queriam abusar dele. Por sorte, ele foi salvo por William, um alfa lúpus rico e poderoso que sentiu uma forte atração pelo omega ferido. Nikolay se entregou a Willian em uma noite de amor, sem saber que ele era um omega lúpus, nem que ele poderia engravidar.

Quando Nikolay descobriu que estava grávido de William, ele entrou em pânico. Ele achou que o alfa só queria usá-lo e que não se importaria com ele ou com o bebê. Ele decidiu fugir e se esconder, mudando de nome e de cidade. Ele jurou que nunca mais deixaria William se aproximar dele ou do filho deles.

Mas o destino tinha outros planos. Cinco anos depois, Nikolay e William se reencontram em uma situação inesperada. William era o famoso empresário para quem Nikolay iria trabalhar. William reconheceu Nikolay e o filho deles, e ficou furioso por ter sido enganado. Ele exige que Nikolay volte para ele e lhe dê uma chance de ser uma família. Nikolay resiste, mas não consegue negar o que sente por William.

Será que Nikolay e William vão superar as mentiras, os medos e os obstáculos que os separam? Será que eles vão conseguir se entender e se amar como um verdadeiro casal de omega lúpus e alfa lúpus bilionário?

Capítulo 1

Nikolay olhou pela janela do táxi que o levava para o seu novo emprego. Ele admirou a paisagem urbana de Nova York, cheia de arranha-céus, carros e pessoas. Ele sentiu um misto de ansiedade e expectativa. Ele esperava que essa fosse a sua chance de recomeçar, de dar uma vida melhor para o seu filho.

Ele pegou o celular e ligou para a babá que cuidava de Lucas. Ele queria saber se ele estava bem, se ele tinha tomado o café da manhã, se ele tinha ido para a escola. Ele ouviu a voz doce da babá, que lhe disse que Lucas estava ótimo, que ele era um menino muito inteligente e educado, que ele tinha mandado um beijo para o papai. Nikolay sorriu e sentiu o coração se encher de amor. Ele agradeceu a babá e desligou.

Ele chegou ao seu destino. Ele desceu do táxi e olhou para o prédio onde iria trabalhar. Era um edifício imponente, de vidro e aço, que refletia o sol. Ele viu o nome da empresa na fachada: Blackwood Enterprises. Ele respirou fundo e entrou.

Ele se apresentou na recepção e recebeu um crachá de visitante. Ele foi orientado a subir até o último andar, onde ficava a sala do seu chefe. Ele pegou o elevador e apertou o botão. Ele sentiu o estômago se revirar. Ele não sabia o que esperar do seu chefe, apenas que ele era muito exigente e que pagava bem. Ele tinha conseguido o emprego através de uma agência de recrutamento, que lhe disse que ele tinha o perfil ideal para a vaga. Ele tinha experiência como assistente pessoal, era fluente em vários idiomas, tinha boa aparência e era discreto. Ele não tinha mencionado que era um omega lúpus, nem que tinha um filho. Ele achou que isso não era relevante, nem seguro. Ele sabia que os omegas lúpus eram perseguidos e cobiçados por muitos alfas, que os viam como objetos sexuais ou reprodutores. Ele não queria chamar a atenção, nem colocar o seu filho em perigo.

O elevador parou e a porta se abriu. Nikolay saiu e viu um corredor amplo e iluminado, com várias portas de madeira. Ele seguiu as placas até chegar à sala do seu chefe. Ele bateu na porta e ouviu uma voz grave e autoritária dizer:

- Entre.

Ele abriu a porta e entrou. Ele viu uma sala espaçosa e elegante, com uma mesa de vidro, um sofá de couro, uma estante de livros e uma janela enorme que dava para a cidade. Ele viu um homem sentado atrás da mesa, olhando para um computador. Ele era alto e musculoso, com cabelos negros e olhos azuis. Ele usava um terno cinza e uma gravata vermelha. Ele era lindo e intimidador. Ele era William Blackwood, o dono da empresa, o alfa lúpus bilionário, o pai do seu filho.

Nikolay sentiu o choque percorrer o seu corpo. Ele reconheceu William imediatamente, mesmo depois de cinco anos. Ele nunca esqueceu o rosto dele, nem o cheiro dele, nem o toque dele. Ele sentiu o seu lobo interior se agitar, reconhecendo o seu companheiro. Ele sentiu o medo e a culpa invadirem o seu peito. Ele não sabia o que fazer, o que dizer, como reagir.

William levantou os olhos do computador e olhou para Nikolay. Ele também sentiu o choque, a surpresa, a raiva. Ele reconheceu Nikolay imediatamente, mesmo depois de cinco anos. Ele nunca esqueceu o rosto dele, nem o cheiro dele, nem o gosto dele. Ele sentiu o seu lobo interior se enfurecer, reconhecendo o seu companheiro. Ele sentiu a fúria e a mágoa tomarem conta do seu coração. Ele sabia o que fazer, o que dizer, como reagir.

Ele se levantou da cadeira e caminhou até Nikolay. Ele o encarou com um olhar frio e furioso. Ele disse, com uma voz dura e cortante:

- O que você está fazendo aqui, Nikolay? Como você ousa aparecer na minha frente depois de tudo o que você fez? Como você ousa me enganar, me abandonar, me roubar o meu filho?

Nikolay sentiu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Ele não conseguiu responder. Ele só conseguiu tremer e chorar.

William pegou Nikolay pelo braço e o arrastou até o sofá. Ele o jogou no sofá e se sentou ao lado dele. Ele o segurou pelo queixo e o obrigou a olhar para ele. Ele disse, com uma voz baixa e ameaçadora:

- Você vai me explicar tudo, Nikolay. Você vai me contar por que você fugiu, por que você mentiu, por que você escondeu o meu filho de mim. Você vai me dizer onde ele está, como ele está, como ele se chama. Você vai me dizer tudo, Nikolay. E você vai me dizer agora.

Nikolay sentiu o pânico tomar conta dele. Ele não sabia o que fazer, o que dizer, como reagir. Ele só sabia que ele tinha que proteger o seu filho, a qualquer custo.

Ele olhou para William e disse, com uma voz trêmula e desesperada:

- Por favor, William, me deixe ir. Por favor, me esqueça. Por favor, não faça nada com o meu filho. Ele é inocente, ele não tem culpa de nada. Por favor, William

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⏰ Última atualização: Mar 10 ⏰

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