Lia fica calada.
- Você vale muito - Ela sorri.
Um dos homens põe ela nos ombros e a coloca dentro do carro. Lia fica calada, tremendo de medo do que iriam fazer com ela.
*Tom*
Eu estava fumando enquanto bebia com um colega próximo.
- Um sorriso encantador ela tem.
Ela jogava o cabelo, isso dava coragem. Imagina ela vindo por cima, imagina ela pedindo mais. - Eu disse, pensando em Lia.
- Já foi, Tom. Esquece ela.
- Esquece-la? Ela é o amor da minha vida.
- Você aceitou a aposta, agora tem que compri-la.
*narradora*
Lia estava numa sala, vazia, com as janelas fechadas com madeira e amarrada numa cadeira. A mulher batia em Lia como uma punição de algo.
- Pare, por favor... - Lia implora enquanto chora muito - Por favor, moça...
Ela continua batendo em Lia, deixando a menina cheia de hematomas, sangues e arranhões.
A menina torcia para que Tom a achasse logo, ela não merecia sofrer daquela forma. Ela já estava quase desmaiando. Ela então desmaia.
*quebra de tempo*
- Onde será que ela está agora? - Tom pergunta.
- Não sei, cara. Pare de pensar nisso, já foi.
- Ela é o amor da minha vida.
- Bandido não tem amor não. É nós e nós, Tom. - O colega de Tom diz e Tom fica furioso, ele se levanta e apaga seu cigarro.
Ele sai do local e vai pra casa. Ele se deita na cama, lembrando de sua primeira vez com Lia, lembrando fe todos os momentos que eles passaram juntos. Ele então decide que vai voltar com ela. Ele manda mensagens, liga e ela não atende nem responde. Ele fica preocupado e vai até o apartamento dela, ele pergunta para o porteiro onde ela está e ele diz que saiu junto com dois homens e uma mulher.
- Como era essa mulher? - Tom pergunta num tom sério.
- Ela tinha cabelos longos, castanhos, com vestimentas caras. Ela era de aparentemente uns 1,60 cm de altura e...
- Tá bem, chega. Não preciso de mais informações. - ele sai da portaria e vai atrás da mulher.
Ele vai até a casa dela e esmurra a porta
- Aline, abre a porra dessa porta! - ele dá socos na porta - Abre, caralho!
Aline abre a porta
- Ah, oi Tommy. Era assim que ela lhe chamava, não é? - Ela ri
- Como assim "era"?!?!?! O QUE VOCÊ FEZ COM ELA, ALINE?!
- Fica tranquilo, Tomtom. Ela ainda não morreu.
- Cadê ela, Aline?!
- Está bem guardadinha - Ela ri.
Tom sai dali e vai direto para sua casa.
Ele pede para seus capangas irem atrás de Lia.
