Elas caem , já envelhecidas e amareladas
Frágeis estão , o mais leve soprar lhes agride jogando-as pelo ar
Belas são essas no auge de uma curta vida
Enfeitam estradas e campos
São o colchão de corpos quentes entrelaçados de amor
Carregadas para longe pela doce brisa
Leves e secas
Simples e singelas
Eram essas que ao sabor do vento
Viajam pelos cantos se espalhando
Essas são e serão as mesmas que irão putrefar e derramar pela terra suas já quase esgotadas essências, para então originarem novas
Ao segui-las sem rumo, encontrei a você
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Diário de Gravuras
Short Storypequenos e singelos poemas que faço apenas pelo livre arbítrio de uma degustação própria de minhas reflexões assim como demais textos. Crônicas e as vezes outrem.