Eu estava dentro da minha universidade dos sonhos, e estava indo em direção ao meu apartamento, que a universidade dava para alunos que não moravam perto, mas tem um problema
Eu vou dividir esse apartamento, com alguém que eu não conheço.
Chegando lá, vi que meu apartamento era o de número 28, assim que peguei o número e a chaves, fui à procura.
No caminho, eu estava rezando para ser alguma mulher, seria bem melhor que ficar num apartamento durante um bom tempo com um homem que eu mal conheço
Chegando lá, bati duas vezes na porta, e um homem com uns 1,85, o que era muito para meus 1,55, com longos cabelos pretos, e muito forte por sinal, me atendeu
E puta que pariu, que homem gostoso
Ele me olhou com uma cara de tédio, parecia ter acabado de acordar
???: apartamento errado mocinha
-Boa tarde para você também!!, aqui é o apartamento 28?
???: sim, é
-bom, acho que seremos colegas de apartamento
Ele me olhou de cima abaixo,eu usava uma calça jeans com um preto desbotado bem apertada, uma regata de banda e um coturno, ele tinha uma sombra de um sorriso no rosto, mas não expressou isso
Madara: não tenho muita opção, madara, prazer
Ele estendeu a mão
- s/n
Damos um aperto de mão e eu entro, era um apartamento simples, a sala e a cozinha eram divididas por um balcão, do lado esquerdo tinha um quarto com duas camas e o banheiro, dentro do quarto
- vou arrumar minhas coisas
Falei passando por madara, ele fechou a porta atrás de nós, fui direto para o quarto, e madara ficou na sala
Assim que terminei de arrumar minhas coisas, madara entrou no quarto, e deitou na sua cama, que era do lado da minha
Madara: já que vamos ser colegas de quarto, vamos nos conhecer melhor hm?
Eu senti ironia no seu tom, mas fingi naturalidade
- sim, vamos
Madara- bom, qual sua idade?
-19
Eu tinha entrado na universidade bem novinha, 1 ano após o ensino médio
- e você?
Madara: 30
Não pude evitar um sorriso, homens mais velhos eram totalmente meu estilo
Madara: por que o sorriso?
- nada demais
A tensão naquele quarto estava nítida entre nós dois, ficamos em silêncio por uns minutos, apenas nos encarando