A minha vida nunca foi tão fácil. Desde criança fomos apenas eu e meus pais. Também tenho um cachorrinho chamado BonBon.
Minha mãe faleceu quando eu tinha apenas 13 anos, ficamos apenas eu e meu pai. Ele era dono de um bar que era uma herança de família. Antigamente pertencia ao meu avô, depois aos meus pai e hoje em dia finalmente chegou em mim. Vovô era apaixonado por bebidas, principalmente em fazê-las.
Após completar meus 21 anos, meu pai me ensinou a fazer bebidas. E então comecei a ajudá-lo no trabalho.Depois de um ano e meio, meu pai veio a falecer com um câncer no pulmão. Ele preferiu me poupar dessa notícia na época, com medo da minha reação.
Até hoje me sinto culpada, talvez se eu tivesse descoberto antes poderia ter o ajudado de alguma forma. Só consegui entender a doença do meu pai quando estava muito avançada. Fiz o máximo que pude para ajudá-lo, porém ele acabou não resistindo.Desde pequena fui muito próxima ao meu pai, e de repente eu já não tinha mais ele ao meu lado.
Meses depois conheci Saint um pouco depois da morte do meu pai, o momento mais delicado da minha vida. Ele foi meu primeiro e único namorado até os dias de hoje.No começo foi muito bom ele me ajudou muito com a perda do meu pai, era meu porto seguro. Nosso relacionamento era muito respeitoso e ele sempre foi muito gentil e carinhoso comigo. Alguns meses depois descobri uma traição sua, fiquei arrasada. Apesar de eu o amar mais que tudo nesse mundo, não tive pena em terminar nosso relacionamento, meses depois do nosso término.
Nessa época o bar foi muito importante para mim. Ficava muitas horas trabalhando sem parar e isso me ajudava a esquecer os acontecimentos dos últimos meses.
Depois de uns meses, Saint voltou. Fiquei assustada porque ele apareceu na porta do meu apartamento do nada em uma madrugada cheirando a bebida alcoólica. Pedi gentilmente que ele fosse embora, mas tive uma surpresa não muito agradável quando ele acabou vomitando no meu tapete m. Tive que ajudá-lo a tomar banho mesmo sem a mínima vontade, e no dia seguinte saí cedo. Deixei um bilhete para ele nunca mais aparecer por alí mas parece que o homem entendeu totalmente ao contrário.A partir daquele dia Saint não me deixou em paz. Vivia me seguindo para onde quer que eu fosse. Trabalho, faculdade. Ele chegou a me ameaçar caso eu me relacionasse com outra pessoa.
Cheguei a ir a delegacia mas não funcionou como o esperado. E hoje em dia vivo com esse medo e peso nas minhas costas.Nunca consegui contratar ninguém no bar. Tinha em mente que essa foi a herança que meu pai me deu, e que tinha que lidar com isso sozinha. Porém com o tempo o local foi tendo cada vez mais clientela, chegou num ponto que eu já estava sobrecarregada com tudo isso. Nem dormia direito. Então decidi contratar uma barista.
Foi ai que eu conheci Yuki, minha melhor amiga. Ela foi uma das únicas mulheres e eu qualifiquei para o cargo, quando ela começou no trabalho nós ficamos muito próximas por termos praticamente a mesma idade. Começamos a se encontrar fora do trabalho e viramos inseparáveis até hoje
Flashback Off.
Dias atuais.
Hoje yuki dormiu em casa como de costume pois morava longe, umas meia hora do bar, frequentemente eu e yuki vimos uma garota bem discreta, ela chegava, pedia uísque e ia tocar piano.
Ela era linda, Desde que me separei de Saint descobri mais a mim mesma e a minha sexualidade, e bom talvez eu goste de garotas também.— Mon, a garota do piano chegou. — Yuki entregou a bandeja para mim e colocou os drinks que tinha acabado de fazer. — Eu vi. Hoje ela está com aquele amigo dela.
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Just In Case
FanfictionOnde Mon herda o bar do pai após sua morte e ve uma chance de fugir do seu ex maluco após se aproximar de uma moça que toca piano em seu bar. Ou Sam, uma traficante que frequenta o bar de seu velho amigo para tocar seu piano, acaba salvando sua fil...