único.

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— M-minho... — Jisung gemeu manhosinho, em seguida levando uma das mãos até os próprios lábios para bloquear qualquer barulho que ousasse escapar de sua garganta. O Lee trabalhava tão bem em beijar e marcar todo o seu corpinho que às vezes não conseguia se controlar e acabava verbalizando o quanto adorava aquilo.

Era comum que acabassem ficando por último no vestiário depois de um treino. Minho sempre demorava muito na ducha e Jisung era obrigado a esperá-lo. Ambos eram melhores amigos desde a infância e, coincidentemente, dividiam o mesmo dormitório no colégio; por esse motivo, o loiro quase sempre aguardava o mais alto terminar seu banho para voltarem até o quarto que dividiam.

Na cabeça de Jisung, seria mais simples se Minho tomasse banho no próprio dormitório, mas nem tentava mais dizer aquilo ao moreno, sabia que essa mania dele nunca mudaria. Porém, havia um lado bom em esperar o capitão por vinte minutos enquanto jogava em seu videogame portátil. O Lee saía todo cheirosinho de dentro da cabine e a primeira coisa que fazia era abraçar o corpinho pequeno e pedir um carinho.

Por muitos anos, Han teve que se adaptar com o jeito bobão e grudento do melhor amigo, então acabou se acostumando; agora nem ligava mais quando era abraçado sem aviso prévio. Só se sentia tímido quando isso acontecia na frente do time.

Nunca gostou muito de contato físico, contudo, Minho era uma exceção.

Ele sempre foi uma exceção.

Não sabia como, mas o moreno era o único capaz de tocá-lo tão intimamente que, apenas um esbarrar de mãos, fazia seu corpo todo arrepiar.

— M-minho, vamos subir... h-hm... alguém pode nos pegar aqui.

Jisung simplesmente não conseguia resistir àqueles toques firmes e gostosos, então permitia que toda a situação atual ocorresse.

Minho encaixava o menor em seus braços e cheirava os cabelos macios, sentindo-o tremer em ansiedade. Virava Jisung de frente para si e tomava os lábios vermelhinhos num beijo lento, não tendo pressa nenhuma em prensá-lo na parede mais próxima. A partir daí, explorava facilmente cada pedacinho da pele branca, deixando-a marcada de vez em quando.

Vez ou outra, Minho esquecia de onde estavam e se animava, mas não era sua culpa que Jisung o excitava pra caralho.

— Você é gostoso demais, sabia? — falou contra o pescocinho já marcado por alguns chupões. — Ainda mais quando levanta a bola pra mim.

O levantador soltou outro som manhoso e enfiou as mãos por dentro da camiseta do mais velho, passando as unhas curtinhas pelas costas largas e malhadas.

— Quero te foder aqui, você sabe. — Minho mordeu de levinho a orelhinha cheia de brincos.

Serem os últimos a sair do vestiário acabava tendo uma vantagem, afinal.

— Na última vez que ficamos aqui, quase fomos pegos pelo zelador... — reclamou, ainda de olhos fechados.

— E isso não te excita, gatinho? — colocou os cabelos consideravelmente longos atrás de suas orelhas e sorriu cafajeste. — Não quer que te ouçam gemendo meu nome? Porque pode apostar que eu vou te fazer gritar.

Segurou a cinturinha fininha por cima do uniforme da Seul High School e o trouxe para mais perto, fazendo suas ereções se chocarem. Jisung era muito tímido para admitir qualquer coisa em voz alta.

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