"𝑺𝒐́ 𝑼𝒎𝒂 𝑵𝒐𝒊𝒕𝒆"

capítulo 2

𝐎𝐒 raios solares que atravessavam o quarto passando pelas frestas das cortinas invadem o ambiente, anunciando o despertar do Sol. Porém, não foi só o sol a acordar.

Seungmin acordou um pouco tonto. Sua cabeça girava devido ao sono, até que ele sentiu uma leve dor em seu quadril. Onde ele estava? Aquele não era seu quarto. Na verdade, nunca poderia ser seu quarto em nenhum universo.

Parecia ser um quarto de um ricaço. A cama era grande e aconchegante, tinha um grande lustre no meio dele, e um espelho no teto, sem falar na porta que parecia a entrada do paraíso de tão grande.

Um leve aperto em sua cintura atrapalha seus devaneios. Logo, ele olha pro lado e vê um homem muito, mas muito bonito ao seu lado. Por um segundo, ele pensou que tinha morrido e que aquilo era um anjo, mas logo sua mente voltou-se para a noite passada.

"𝐎s gemidos dominavam o quarto, junto com o som erótico do quadril do Alfa se chocando contra a bunda do mais novo. Nenhum dos dois conseguia pensar em mais nada. Suas mentes estavam em branco, e seus corpos só queriam mais e mais prazer."

Após a leve lembrança que teve, seu rosto poderia ser facilmente confundido com um tomate, de tão vermelho que estava. Percebeu onde tinha se metido.

Ele estava lascado.

—Oh, vejo que já acordou, gracinha -O Alfa deixa um selar no pescoço do Kim, fazendo ficar mais vermelho do que estava. Se fosse possível, é claro. —Uhm, tá com vergonha? Você não estava com vergonha quando me pediu pra ir mais rápido ontem.

—C-Cala a boca. -foram as únicas palavras que sua mente pode formular. Ele simplesmente estava tendo um puta de um Gay Panic por ter aquele homem com o rosto amassado e a voz rouca beijando seu pescoço enquanto está agarrado a sua cintura. Para Seungmin, aquilo era uma tentação.

O mais velho sorri, voltando aos beijos no pescoço de Seungmin. O mais novo só fechou os olhos e aproveitou o momento, até que ele se lembrou de uma coisa.

Puta merda, o Félix ficou sozinho.

Mas se não havia recebido nenhuma mensagem ainda, significava que o loiro ainda estava vivo, não é? Ele deveria aproveitar o momento, afinal, não é todo dia que se tem um Alfa gostoso beijando e cheirando seu cangote.

Fazer o que? Estava tão bom. Os feromônios do Alfa invadiam suas narinas, enquanto o calor de seus braços o envolviam.

— Tá sentindo alguma dor? Fui muito bruto? -perguntou o alfa. O cheiro do ômega estava o deixando viciado como se fosse uma droga. Se fosse possível, não tiraria seu nariz da glândula de cheiro de Seungmin tão cedo.

— Não, eu tô bem, só com uma dorzinha na cintura, nada demais… -Seungmin vira seu corpo, fazendo-o encarar aqueles olhos negros profundos como o céu noturno. Assim que o ômega fez isso, o alfa deixou um longo selar em seus lábios.

— Certo… você tem algo para fazer hoje pela manhã? Não quero que se atrase para algo por minha causa.

— Na verdade, pera, que horas são? -seus olhos se arregalaram.

[...]

Eram 8:30 da manhã. Seungmin chegou na faculdade às pressas, torcendo para não ter se atrasado muito, mas acabou que chegou bem na hora.

— Seungmin seu puto! Quase que você me matou do coração! -um ômega baixo de bochechas grandes fala. — Quase que eu pensava que você tinha sido sequestrado! Porque não respondeu às minhas mensagens?! -o mesmo fala após dar um leve tapa no braço do mais alto.

— Eu nem tive tempo de ver o celular. Eu acordei às pressas. -Seungmin diz passando a mão no braço.

— De tanto que ele se apressa eu to achando que ele tá dando o cu de noite. -um beta que estava ali fala. Ele tinha um rosto semelhante a uma raposa. — Pera, por falar nisso… hyung, porque você tá andando meio estranho? -Jeongin fala com um sorriso malicioso.