Cavaleiro Negro - Bill Kaulitz Version

Capítulo Quinze.

Bill

Junte suas merdas. Você não é mais uma criança.

Se Jhonatan tivesse me dado um soco, provavelmente não doeria como a punhalada de suas palavras.

Sendo manipulador, ele tem um jeito com as palavras. Ele sabe qual usar para fazer você se sentir como se você fosse a escória mais suja do mundo. Não há diferenciação entre familiares ou estranhos.

Jhonatan tem aliados e inimigos. Alerta de spoiler, eu caio na última linha.

No fundo, ele sempre me odiou, eu fui seu erro, porque sempre foi Tom o seu objetivo, e quando soube que seriam gêmeos eu fui marcado como seu fracasso.

Para Jhonatan, as pessoas são máquinas. Um botão e eles correm. Outro botão e eles param.

Pena que ele tem a máquina de um filho que funciona com um tipo diferente de líquido.
Derramei as últimas gotas da garrafa de vodka na garganta e gemi quando não havia nada.

Bato no bolso uma maconha que roubei da bolsa de Georg. Não, nada.

Fumei mais cedo?

Você quer dizer quando ele estava abraçando ela e você assistiu ódio?

Sim, quem está falando comigo agora. Quando ele estava apertando o corpo dela no dele e eu observei pela janela. Só fiz uma coisa. Esmaguei o copo na minha mão e saí com um corte na palma da mão.

Coloquei um curativo, mas o pano esta vermelho e cheio de sangue seco.

Apenas bonito.

Ou fodido - depende de como você olha para ele.

Kirian chegou no momento em que Kim saiu, dizendo que não conseguia dormir. Dei a ele apenas um pedacinho de brownie uma vez que já e de noite, e jogamos um videogame até que ele cochilou, e o coloquei no quarto ao lado do meu.

Eu estava prestes a retomar minha sessão de bebida quando Georg me enviou esse texto e eu poderia ter jogado um bom álcool pela sala.

Então Margo se aproximou. Ela não aprova meus novos hábitos, e não é por causa de sua religião.

Ela me deu uma olhada. Aquela que diz que pode ou não estar desapontada com a maneira como estou desperdiçando seus esforços em me educar. Ela ajudou a re-enfaixar minha mão e saiu.

Seu silêncio me cortou mais do que as palavras de Jhonatan e eu tenho me afogado em um oceano de minha própria escolha. Boa e velha vodka.

A porta do meu quarto se abre e eu mal olho para trás. Estou sentado na cadeira no escuro, uma garrafa vazia pendurada em uma mão e a enfaixada no outro lado.

A luz continua, me cegando. Aperto os olhos, mas não tiro o olhar da janela.

"Desligue," eu ofego. "Não vejo se está muito claro."

Perto da meia-noite, nenhum sinal dela.

Apenas brilhante.

Muito bem, Georg. Você me pegou.

E precisamos revisitar nossa amizade agora. Ou eu o mato ou o mato, não há meio termo.