CAMINHO DO CRIME [Reescrita]

SENHORITA LUNA

— Senhorita Luna, precisamos falar com você na sala de reunião — disse Luca, com uma expressão séria no rosto.

— Estou indo! — respondeu Luna, ajustando rapidamente sua roupa antes de seguir Luca.

Eles caminharam juntos até a sala de reunião, onde encontraram Victor, Dominic e Antônio aguardando. O ambiente estava tenso, e uma pilha de documentos estava espalhada sobre a mesa.

— À sua disposição — disse Luna, sentando-se, já percebendo que a situação era delicada.

— Então, senhorita Luna, este é um dos maiores traficantes do tempo, o mais temido de Nova York — informou Luca, jogando uma foto na mesa. A imagem mostrava um homem de aparência carismática, mas com um olhar que transmitia frieza.

— Quem é ele? — perguntou Luna, inclinando-se para observar melhor a foto.

— Tom Kaulitz — respondeu Luca, sua voz carregada de gravidade.

— E o que vocês me propõem? — perguntou Luna, tentando entender o que estava em jogo.

— Como Luca disse, ele é o chefe da máfia envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro e tráfico — explicou Dominic, com um tom firme.

— Onde queremos chegar com isso? — retrucou Luna, já começando a vislumbrar a complexidade da situação.

— A máfia dele é nosso próximo alvo, e precisamos de informações — respondeu Antônio, seus olhos fixos em Luna, esperando por sua reação.

— Certo. Vocês têm minha autorização para investigar. Victor, você ficará encarregado do caso como investigador — decidiu Luna, determinada.

— Precisamos ser extremamente cautelosos, pois eles têm muitos agentes infiltrados. Então, o que estamos pensando? — disse Victor, passando a mão pelos cabelos em um gesto nervoso.

— Tom Kaulitz costuma frequentar boates, onde gasta muito dinheiro. A ideia é que a senhorita o conquiste como uma mulher inocente, que não sabe de nada — sugeriu Luca, tentando manter a compostura, mas sua ansiedade era evidente.

— Então, vocês querem que eu me relacione com Tom para obter informações sobre a gangue? — indagou Luna, tentando decifrar o plano.

— Sim, exatamente, senhorita — confirmou Luca, visivelmente aliviado por ela ter compreendido.

— Victor, me passe um relatório de investigação. Quero saber em quais boates ele costuma ir e os horários em que frequenta — ordenou Luna, voltando-se para Victor, que acenou em concordância.

— Sim, senhorita. Estarei investigando tudo até suas ordens — respondeu Victor, tomando nota mentalmente.

— Alguém tem um plano? — questionou Luna, olhando ao redor da mesa, em busca de sugestões.

— Eu, senhorita — exclamou Luca, a empolgação começando a tomar conta dele.

— Ótimo! — exclamou Luna, um sorriso surgindo em seu rosto. A tensão começou a se dissipar, e a adrenalina da missão começou a pulsar em suas veias. Ela sabia que o caminho seria complicado, mas estava determinada a enfrentar o que viesse pela frente.