Piloto

90 8 0
                                    

Primeiramente, boa leitura!

Espero que vocês realmente se interessem pela história, vou adorar vivê-la com vocês.

Pov Sadie McCarthy

Recebi apenas um endereço e um local de um número desconhecido, mas eu sabia exatamente quem era. Fiz uma pequena mala, comprei uma passagem para o próximo voo rumo a São Paulo, reservei um hotel e um carro.

Cheguei à capital paulista com uma tolerância boa do horário marcado, então tomei um banho, vesti uma calça de alfaiataria preta, um coturno da mesma cor, uma camisa vinho, e logo coloquei meu coldre blackhawk axilar, unido a minha arma preferida.

Joguei um blazer preto por cima e olhei meu relógio de pulso, restava meia hora para o meu compromisso, então me dirijo ao Merindol's, o restaurante mais famoso da cidade, se não for do País, todo mundo deseja uma reserva neste lugar, e eu tenho.

Falei meu codinome e fui encaminhada para o segundo andar, chego e avisto em uma mesa mais afastada, na qual havia três pessoas sentadas e duas em pé, como seguranças, a uma distância segura para manter a privacidade, um de cada lado do anfitrião. Observei a vista panorâmica com direito a uma sacada externa antes de caminhar até meus... meus... meus novos colegas de trabalho.

– Meu melhor homem disse que bota a mão no fogo por você, Doutora Juíza, – diz levantando-se, caminhando em minha direção e esticando a mão para um cumprimento – que bom dar um rosto às histórias, muito prazer.

Este é Humberto Casagrande, um homem conservado para os seus possíveis 50 anos, aproximadamente 1,90 de altura, cabelos pretos, barbas feitas e olhos cor de mel, trajado em um terno preto definitivamente feito sob medida. Foi ele quem me chamou para esta reunião.

– Olha, se o Alexandre Denvers é o seu melhor homem – falo respondendo ao cumprimento e olhando diretamente em seus olhos. Em seguida me viro, fitando os outros que compõem a mesa – tenho dó de vocês – dou uma piscadela, todos sorriem e me direciono novamente a Humberto. – já sobre as histórias e o rosto, ainda não era a hora certa, vocês tinham o Alex. – dou um pequeno sorriso e continuo – Humberto Casagrande, finalmente nossos negócios serão feitos diretamente. – falo sorrindo e ele finaliza o cumprimento apoiando a mão em meu ombro e puxando a cadeira para que eu me sente.

– Bom, muito bom, mas vamos ao que interessa – Humberto diz sentando-se em seu lugar e enchendo seu copo com mais uma dose de whisk. – Doutora, conheço vários de seus causos, Danvers fez uma ótima propaganda nos últimos 10 anos em que trabalhamos juntos. Mas vejamos, você é como uma lenda urbana em nossa organização, então infelizmente não confio em você, não ainda, sou bastante cético. – beberica mais de seu copo – Não acredito em céu e inferno e muito menos em fantasmas, que é exatamente o que você é. Ninguém vê, ninguém conhece, ninguém espera. – com o semblante sério devolve copo a mesa e diz – Confesso que já estava quase pedindo a internação do Alexandre. – Casagrande solta uma risada e todos o acompanhamos.

– Que bom que consegui esse feito de ser invisível – solto um sorriso ladino – Jeremiah Danvers, ficaria extremamente feliz por seu sacrifício ter dado certo. – todos me encaram com um olhar curioso, bebo do meu copo e continuo – Não sei o quanto meu querido irmão expôs de mim, mas sei que foi o suficiente. – todos assentem e vejo que entenderam toda a confiança do Alexandre em um fantasma – Eu e Alex sempre fomos uma boa dupla, seguimos passo a passo de nosso Tio, então sou apenas uma consultora jurídica aos olhos que me cercam, totalmente limpa, mas capaz de fazer qualquer sujeira. – dou um sorriso e coloco minhas mãos em cima da mesa, para demonstrar que estou abrindo o jogo – E bom, para que comecemos nossa parceria, prazer, sou Kara Danvers.

Disfarçadamente ApaixonadaOnde histórias criam vida. Descubra agora