(PAUSADA)
Um barco surgiu em um dos reinos do sul. Com uma humana a beira da morte praticamente, ela parecia de uma pouco maluca. Dizia que os Grão-Feéricos precisavam de ajuda e que uma grande peste se espalharia.
E uma das 3 Rainhas desse reino...
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Você não consegue obedecer uma simples ordem, Feyre ? A voz da mãe na cabeça da pequena bruxa ressoava com um metal quente em água fria.
A besta semiselvagem não consegue ficar calada em uma simples sessão de tortura e ainda tem a coragem de desobedecer uma ordem direta – Um grito agudo escapou dos lábios de Feyre quando o chicote de um ferro que queimava a sua pele tocou pela milésima vez. As correntes de seus pulsos que deixava o seu corpo suspendido, não eram apenas difíceis de quebrar, arrancavam os seus poderes, ela conseguia sentir a mãe dela cutucando e derrubando as paredes, agora fracas, de sua mente.
Não havia intervalo entre as chicotadas, o sangue quente escorria de suas costas até o chão. Era tão injusto, ela não conseguia evitar os gritos. Mas as suas irmãs na sala ao lado conseguiam fazer com perfeição.
A menina apertou as algemas com força, tentando não expulsar todo o ar presente em seus pulmões quando o chicote de aço começou a derreter em sua pele.
O aço estava grudando em sua pele.
A exaustão estava quase a levando,quando o ferro derretido foi puxado com toda a força de sua pele.
Aquilo fez ela despertar.
Feyre havia lido em um livro que umas das piores torturas é deixar alguém exausto incapacitado de dormir. Ela estava concordando com aquelas palavras, quando percebeu que era exatamente isso que estava sendo feito com ela.
Um fio de poder saiu das mãos de Feyre, e foi lançado em suas próprias narinas para que ela adormecesse. Não fora de propósito, fora apenas o poder dela reagindo aos seus próprios desejos.
A visão dela ficou escura gradativamente.
Quando acordou, uma série de agulhas estavam em seus braços, atravessando de um lado a outro. Uma lâmina fria passou pelo seu rosto até o pescoço, ela sentiu uma queimação e sentiu a vontade de coçar. Mas, estava impossível nessa situação.
O rosto de Feyre foi segurado com força e um líquido quente desceu pela sua garganta. Quando ela sentiu a queimação na garganta, ela fez menção a cuspir mas o seu nariz e boca foram tampados.
O veneno fez efeito imediato, o seu sangue estava tão frio que machucava quando passava na corrente sanguínea. As agulhas que haviam sido ficadas dentro de seu braço, estavam cicatrizadas.
Uma agulha, por vez, puxadas de forma mais lenta possível,fazendo os ferimentos abrirem.
Feyre contou uma por uma na mente.
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— Pode sair – disse o torturador com a voz distante, os olhos dele estavam opacos e vidrados. Esse tinha sido um dos humano libertados por ela. O homem puxou uma alavanca da parede, fazendo as correntes desativarem por completo.
Feyre lançou o punho para frente de maneira agressiva, fazendo com que as correntes em seus pulsos e pés se soltassem com um ruído metálico estridente. Ela torceu o ferro até que se partisse.
