Prólogo

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"Era uma manhã comum, Charlie havia passado a noite na companhia de uma ruiva que conhecera em uma boate, quando acordara com o telefone tocando sem parar."

— Esse telefone não para de tocar.

Ele olhou para o lado da cama e lá estava, uma moça totalmente desconhecida de cabelos longos e ruivos, após um grande momento admirando a moça ao seu lado, resolveu levantar e atender o telefone.

— Alô

— Senhor Iorque?

Infelizmente tenho uma péssima notícia para lhe dar.

Seu avô infelizmente teve um infarto e morreu esta manhã, sinto muito!

Precisamos que venha para Londres o mais rápido possível.

(Foi aí que tudo desmoronou, Charlie ficou em choque, caiu no chão e chorou.)





**********



Vamos começar do início...

Charlie tinha uma vida muito feliz, tinha uma família bastante amorosa, seus pais Jon e Elizabeth e sua irmã mais nova Sara eram sorridentes, uma família tradicional e muito unida.

E como ele os amava.

Apesar de serem muito ricos, seus pais faziam questão de manterem uma vida sem muita ostentação, eles levavam uma vida simples no campo.

Ele e sua irmã costumavam brincar todos os dias no jardim de sua casa, como eles eram felizes.

Mas essa felicidade estava prestes a se acabar!

Em uma manhã de natal eles acordarem cedo como era de costume e foram ao centro da cidade para comprarem uma árvore-de-natal, iam felizes e cantando no caminho, foram até as lojas e compraram tudo que tinham direito, ia ser o melhor natal de todos, foram até uma lanchonete e tomaram o melhor chocolate quente do mundo e quando não faltava mais nada foram embora, no caminho de volta para casa eles estavam rindo de uma piada que o pai do Charlie tinha contado, foi aí que em um momento de distração, um caminhão que vinha em alta velocidade fechou o carro, essa foi a última vez que ele teria visto sua família, tinha apenas onze anos e sua irmã apenas sete anos, somente ele sobreviveu ao acidente, ele não sabia o porquê, ele se culpava, ele insistira para ir comprar a árvore.

A partir daí o avô o criara, ele foi ótimo para ele, não tinha o que reclamar.

Mas aquele vazio estava ali e sempre estaria até o dia da sua morte, ele se tornara uma pessoa superficial é só amava o seu avô e ninguém mais!

Quando completou dezoito anos tudo começou, as bebedeiras e os vários encontros e viagens para vários países.

Seu avô o fez terminar a faculdade, mas nunca se interessava pelos negócios da família, vivia uma vida de farras e amava essa vida!

The CharlieOnde histórias criam vida. Descubra agora