Capítulo 1: Batalha na sala de jantar

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11 de novembro, 1992.
Sala de jantar da família Jones, Londres, Inglaterra.

Não era a primeira vez que o jantar se transformava em uma campo de batalha. Ao longo de sua vida Oliver presenciou seu pai quebrar pratos e bater em sua mãe, sempre que o jovem rapaz se levantava para interferir seu pai acabava batendo nele também. Infelizmente hoje não havia sido diferente.

Tudo começou por conta de uma carne salgada demais que sua mãe havia preparado, além de fazer todo o serviço de casa e trabalhar cerca de 10h por dia no hospital St. Thomas em Westminster bridge, localizado na cidade de Londres, ela tinha que voltar todo dia para casa para alimentar o troglodita de seu pai. Um médico da burguesia de Londres. Ninguém jamais acreditaria o que acontecia dentro das quatro paredes dessa casa. Meu pai Sr. Charles Jones sempre fora um homem de grande influência, havia conhecido minha mãe no hospital em qual era o médico chefe e minha mãe uma recém formada enfermeira.

Na noite de hoje, o homem estava mais detestável que o seu normal.

- Mas que droga de mulher que me casei, uma imprestável, como uma mulher minha não sabe cozinhar a porra de uma carne direito? Está tentando me matar sua vadia? Diz o homem enfurecido com a carne espetada no garfo apontando para o rosto de sua esposa.

Amélia, uma mulher doce e gentil o respondeu com calma.

- Me desculpe meu amor, posso cozinhar outra coisa para você? Não demorarei nem 20 minutos.

- 20 minutos? Está de gozação com minha cara Amélia?! Se prestasse atenção no que faz eu não precisaria passar por essa humilhação. Charles pega o garfo com a carne e taca em seu prato.

- Quer saber, perdi o apetite. Se levanta da cadeira em um grande gesto.

- Espero amor, não vá deixe me cozinhar algo de seu agrado.  Diz Amélia segurando o braço do marido.

- Como ousa me segurar, não disse que perdi o apetite, só me faltava essa agora além de incompetente se tornou surda? Disse o homem alterando o som da voz.

- Responda. Exige

- Me desculpe querido, não quis perturba-lo!

- Perturbar? Não me faça rir, nem mesmo sua mera presença me perturba, vou relembrar a você minha querida o seu lugar nessa casa.

O homem estendeu sua mão, estava prestes a bater na cara de sua esposa, mas antes que pudesse atingi-la intervenho. Estou cansado dessas situações, cansado de ver ele tratando ela como se fosse um lixo, cansado dessa família e dessa casa. Apesar de todo luxo presente na casa, nunca me senti acomodado aqui, isso não passa de um grande circo.

Seguro a mão do meu pai e digo a ele encarando seu rosto com desgosto.

- Já chega, cansei de ver você batendo nela, não sou mais uma criança e não aceitarei seu comportamento agressivo mais.

O homem levanta a sombrancelha com um ar de surpresa e deboche.

- Você pirralho, não aceitará?! O que é isso, estão tentando me fazer rir hoje?

Charles se desvincula do meu aperto e com movimentos rápidos segura em meu pescoço, seu aperto ficando cada vez mais forte.

- Você pirralho é menos que estrume dentro dessa casa, sua opinião vale tanto quanto a da vadia de sua mãe. Eu deveria simplesmente matar os dois e seguir com minha vida.

- E..Então porque não mata seu desgraçado. Digo com raiva e dificuldade.

- Me mate seu desgraçado. Grito batendo em sua mão e afastando de meu pescoço.

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⏰ Última atualização: Mar 23 ⏰

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Sangue e Sombras: A Saga De Oliver Jones Onde histórias criam vida. Descubra agora