+ ⒙ | 𝐀 Empregada retrata a atarefada e fastidiosa vida de S/N, uma camponesa na pequena vila, na Romênia. Com a perda de seus pais e tendo-se assim de viver com seus tios malfazejos. Tendo de trabalhar todos os dias dentro de casa, sendo assim uma...
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Estava um tanto quanto curiosa para saber o do porquê sua senhora havia lhe chamado para os seus aposentos.
Já estava vestida para dormir, em seus pijamas. Oras, era meia noite e meia! O que ela queria a este horário!?
Sua pergunta seria respondida imediatamente, assim que entrou no quarto pouco iluminado.
Lá estava ela, sentada em sua grande poltrona, bebericando um pouco de seu vinho, que continha eu-não-sei-o-que.
Caminhou até chegar lá, pondo-se de frente para sua senhora, que a olhou na hora, feliz "Finalmente, achei que não viria, anjo." sorriu carinhosamente, "Chegue mais perto, aproxime-se, querida." disse-lhe e esta o fez, ficando a sua frente na poltrona, bem próxima.
"Por que chamou-me aqui este horário, senhora?" anunciou, prontamente curiosa.
"Estava apenas...ansiosa, para ter-te comigo." expôs, gesticulando com a mão "Então...o que tens de coisas?" disse-lhe, mas olhou para a sua serva, que pendurara o rosto ao lado em confusão, não entendendo sua pergunta "Digo, o que tens de pertences? Que trouxe para cá quando veio." explicou, agora fazendo sua serva lhe entender.
"Trouxe apenas isto; o colar de pérolas de minha mãe e a bússola de meu pai." disse, apontando os objetos para a mulher, que prontamente os segurou, esticando sua palma para que seu bichinho a entregasse.
"Os deixou na vila, anjo?" indagou, admirando as duas peças em mãos.
"Eles estão mortos." respondeu-lhe, abaixando o olhar tristemente.
"Oh. Sinto muito, querida." sentiu, encarando a mulher cabisbaixa a sua frente.
"Não sinta, você não tem culpa." disse-lhe um tanto quanto triste, seu olhar estava abaixado, constatando isto.
"Oh, não fique triste, anjo." comentou "Tenho certeza que eles estão orgulhos de você, de onde eles estiverem." confortou-a, com um sorriso doce em seus lábios.
"Obrigada, senhora." agradeceu o conforto, sorrindo sem mostrar os dentes.
"Não há de que, anjinho." a senhora ajeitou-se na poltrona, fitando sua serva "Vamos ao ponto. Quero esclarecer regras."
"Sim..." a mais baixa respondeu, curiosa.
"Já que é meu bichinho agora, quero que tenha plena consciência das regras que possuiremos em nosso relacionamento" começou, gesticulando com as mãos ", estas são cinco: regra número um: não toque-me sem minha devida permissão; regra número dois: não faça mal, algum, para nenhuma de minhas filhas; regra número três: não saia do castelo sem minha permissão; regra número quatro: sempre venha no horário, para qualquer compromisso, como: almoço ou jantar; regra número cinco: não apaixone-se, e isto serve para nós duas." terminou sua fala, terminando de tomar seu vinho "E por fim: nosso relacionamento será exposto para todo o castelo, então, caso alguém faça-lhe mal, apenas fale comigo."
