C R A Z Y F O R Y O U

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❤️‍🔥

Em plena sexta, após uma semana esquisita,Nobara só queria beber. Beber pra caralho, porque estava tudo mudando em sua convivência com seus melhores amigos depois daquela noite em que adormeceram com ela.

Na manhã seguinte ela simplesmente se levantou, pôs os sapatos e correu porta a fora, uma última olhada para os dois e fechou a porta. Hoje, aceitou até a confraternização no dormitório de Maki. O que já era estranho pensar que Maki Zenin daria uma festa clandestina, ainda mais em seu dormitório. Nobara aceitou na hora, excitada em poder distrair a cabeça. 

O pior foi quando chegou lá e a dupla que a fez correr naquele dia, estava bebendo e ouvindo  música com os outros, parecendo super tranquilos, até ela entrar. Ela falou com eles normal, mas manteve uma certa distância, sem entender porque precisava estar longe dos dois agora.

Talvez porque estava confusa e não conseguia entender nada a cada vez que eles agiam assim, a cada vez que ela se sentia estranha e nervosa, como se pudesse vomitar de nervosismo. A pequena confraternização estava indo tranquila, até Panda dar ideia de jogar sete minutos no paraíso e só Maki não aceitou, mas como era minoria, não teve escolha. 

Todos se sentaram em círculos e uma garrafa plástica velha foi girada entre eles. Nobara queria muito que não caísse nela, orou aos deuses de todo panteão, mas quando a boca da garrafa espetou sua coxa e ela abriu os olhos, congelou.

— 7 minutos no paraíso, Nobara— a voz irritada de Maki faz com que todos a olhem. — Escolha um deles e leve com você para o guarda roupas, anda. 

Os garotos ficaram meio apreensivos. O Panda nem se contou como possível, só bebia suas cervejas em silêncio, curioso sobre a escolha da amiga, assim como Maki que mal se interessava pelo jogo, só curtia a música de Slipknot que Megumi havia escolhido. 

Nobara nem sequer pensou. Ela se levantou, limpou os joelhos sujos e parou em frente aos dois melhores amigos. Ela estendeu a mão, dando um olhar sério. 

— Bocós, venham — ela murmurou em tom cansado. 

O silêncio. Megumi e Itadori se olham, em pânico e o resto da galera parece petrificada no lugar. Maki nem pisca, franzindo a testa por trás dos óculos, ela os retira lentamente e limpa na camisa como se estivesse ansiosa por ver que foi apenas a lente suja que deu essa visão a ela. No fim, ela soltou um”Porra, minha heroína” que fez Inumaki rir e o Panda se engasgar, levando tapas nada fracos do portador da fala amaldiçoada nas costas. 

A mente dos dois garotos giram em engrengenas sinistras, calculando rotas, fazendo planos e refazendo trilhas. Porque nada com aquela garota saia como eles planejavam, excerto a noite em que eles a tocaram, aquele foi um acerto em meio a trinta erros. 

— Não? Ótimo — ela responde amarga e com ar de indiferença e frieza absoluta, se volta pra Inumaki. Ela estende a mão e sorri pra ele, tão assustador que o garoto engoliu em seco e tremeu. Megumi esfrega a têmpora irritado com sua própria demora e falta de coragem e Itadori dá um tapa na própria testa.

— Okaka — ele murmura e desvia o olhar, aceitando a mão da garota com certeza, mas vergonha. Maki tosse um”fracotes” e os dois feiticeiros trocados a olham, irritados. 

O Panda olhava tudo em choque, a boca aberta em perplexidade com o desenrolar de tudo. 

— Kugisaki…Pera aí! — Itadori diz baixinho, se colocando de pé enquanto ela puxa Inumaki para o armário do quarto de Maki, abrindo a porta. Ele sente como se estivesse em um espetáculo e todo mundo estivesse com os olhos grudados neles. Ela para, olha por sobre o ombro. Ele respira alto — Ainda dá tempo de aceitar? Fiquei surpreso. 

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⏰ Última atualização: Mar 23 ⏰

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