BODYGUARD | ONE

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Fazia tempo desde a última vez em que senti o cheiro da pólvora na minha arma, sendo sincera, fazia tempo que eu não precisava usar a mesma. Durante 7 meses, jurei que esse seria mais trabalho ordinário igual todos os outros. Eu era boa no que fazia, boa não, eu era ótima, e em 13 anos trabalhando na área da segurança, havia usado minha arma somente em 5 vezes, uma em cada ano diferente.

Mas agora, estáva mos falando de Kate Midlestone, uma princesa, e se eu não a protegesse, quem morreria era eu. Meses atrás recebi um telefonema de Antony, um grande amigo que trabalhava na mesma área que eu. Kate estava sofrendo ameaças severas fora da internet, e o bostinha já havia conseguido entrar uma vez no castelo. O que a mídia não mostrava de orepente se tornou um caos mundial, e eu fui acionada, o que nos leva aqui e agora.

⚔️

— Nós ouvimos os tiros! — Escuto a voz de Bryan, segurança de Kate, correndo pelo pátio de trás do castelo.

— Chame os bombeiros, mesmo que ele não vá precisar. — Falei levantando do chão e tirando Kate de baixo do meu corpo.

— Como assim "não vai precisar"? Você matou o cara? — O loiro disse vindo junto de mais outras pessoas.

— Fiz o que deveria ser feito. É pra isso que eu estou aqui, Bryan. — Disse e vi outros seguranças vindo arrastando o corpo do homem.

— Caramba, eu acho você incrível! — O garoto falou eufórico.

— É, eu também.

[...]

Analisava minuciosamente cada detalhe da sala privativa de Kate e Harry, onde eu já estive incontáveis vezes. Dessa vez Kate estava sentada no sofá cama ao lado da janela e Harry servia uma bebida no mini bar.

— O que você fez hoje foi absurdo, Farmer. — O príncipe bebia um gole de vinho enquanto me olhava. — Não tenho palavras para te agradecer, se Kate estivesse em outras mãos, quem sabe ela não estaria aqui agora.

— Até agora não sei como você fez isso! — A mulher disse se levantando vindo junto do marido.

— Eu o vi lavando o carro bem embaixo da sua janela, Kate. — Disse me escorando na porta.

— Eu também o vi! — Harry disse com os olhos arregalados desacreditado.

— Não lavam os carros dentro do castelo. — Profei simplista e o casal se entreolhou.

— Bem... — Harry deixou a taça na bancada e foi até um pequeno cofre na parede logo ao lado, puxou um envelope gordo e veio em minha direção. — Você sabe que pode ganhar isso por semana se continuar.

— Não gosto de trabalho fixo, odeio ficar em pé! — Falei rindo e vi os mesmo rir junto.

Conversamos mais alguns assuntos banais, apenas para satisfazê-los, mas logo meu telefone tocou e a telha brilhou com o nome "Trabalho" na tela. Peguei o dinheiro, me despedi dos dois e saí do castelo pela mesma porta que entrei.

— Oi, mãe! Fala! — Atendi o telefone entrando no carro e dando partida.

— Não acredito que não saiu desse castelo ainda, S/N! — Ouvi sua voz preocupada do outro lado da linha e ri sozinha no mesmo segundo em que passei dos portões.

BODYGUARD | JEON JUNGKOOKWhere stories live. Discover now