Capítulo 36. Obsessão e Remorso

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Não faz muito tempo que descobri que Cristina não teve nada a ver com o roubo da minha empresa FPB, empreendimento imobiliário

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Não faz muito tempo que descobri que Cristina não teve nada a ver com o roubo da minha empresa FPB, empreendimento imobiliário. Fui injusto e cruel. Agora vou fazer de tudo para encontrá-la… De repente, entra Victor, responsável pelo Residencial Almeida em construção aqui na cidade de Franca.

— Paulo, estamos tendo problemas com as entregas dos pisos — diz Victor, preocupado.

— Se vire! Você é responsável por este empreendimento, e tenho que entregá-lo em quatro meses, e ainda estamos no 15 andar e ainda faltam 10 andares… — Respondo nervoso.

Minha secretária interrompe a conversa: — Senhor, o detetive particular está esperando.

— Manda entrar. Victor já está de saída. Enquanto estiver com o detetive, não quero ser interrompido — digo enquanto assinava alguns papéis.

— Sim, senhor, com licença.

O detetive entra e, pela sua expressão, não tem boas notícias.

— E aí, encontrou Cristina? Pelo amor de Deus, diz que sim.

— Infelizmente não. Estive onde vocês moravam e a casa está à venda por uma imobiliária. Tem certeza de que a viu na festa de casamento da Fernanda? — perguntou o detetive.

— Sim, ela estava muito feliz e acompanhada de um homem. Preciso encontrá-la. Essa cidade não é tão grande.

— Será que ela foi embora para outra cidade? Às vezes, ela não quer ser encontrada por você — sugere ele.

— Cristina ama essa cidade. Continue procurando, por favor. Te pagarei quanto quiser. E minha esposa não pode saber disso. Pode se retirar e me ligar se tiver alguma novidade. — Me despeço.

— Vou investigar mais a fundo. Tenha um bom dia. Até mais — diz o detetive.

Onde será que você está, Cristina? Será que se casou novamente? Tem filhos? Preciso muito me desculpar. Confesso que, quando a vi com aquele homem na festa da Fernanda, senti ciúmes ao pensar que ele a toca, a beija, era para ser eu, o remorso está me matando.

Nesse momento, Luis, o novo sócio e melhor amigo, entra no escritório e pergunta: — Esse é o detetive particular que contratou?

Ele sabe o que fiz com Cristina e, claro, sempre tem a oportunidade de jogar na minha cara o quanto fui injusto e covarde.

— Sim, por quê? — pergunto.

— Você realmente acha que, se a encontrar, ela vai te perdoar? Cara, você tem noção do que fez? Você é doente. Deixe a Cristina em paz — diz Luis, um pouco nervoso.

Amor e Desejos {Dark Romance}Onde histórias criam vida. Descubra agora