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Heeseung tinha perdido sua namorada num acidente de viação e, agora, se encontrado em cadeira de rodas, sem alguma vontade de viver

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Heeseung tinha perdido sua namorada num acidente de viação e, agora, se encontrado em cadeira de rodas, sem alguma vontade de viver.

Jake, seu melhor amigo, sentia falta de ver o sorriso do amigo, a quem deixou seu amor por este não lhe corresponder e apenas o querer ver feliz, pois os motivos do sorriso dele nunca seriam o Sim.

Com isso, Jake lhe pede para sorrir, nem que fosse uma última vez.

Lee Heeseung estava arrasado

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Lee Heeseung estava arrasado. Não apenas por ter perdido a pessoa que amava a tantos anos como também por ter tido arrancado de si aquilo que mais amava fazer.

A garota com quem se relacionava era uma amiga de longa data, sua parceira para tudo e até mesmo nas aventuras que tinha tanto medo como qualquer coisa que envolvesse altura.

Ela dizia que sempre sentia que algo de ruim iria ocorrer, mas ainda assim pularam de paraquedas, foram esquiar, andaram de teleférico ao ponto dela estar sempre dizendo que amou cada uma das atividades.

Mas nenhum dos dois achou que uma simples viagem para a cidade vizinha as presas iria mudar por completo a vida deles tanto que até mesmo já faziam planos do que fariam quando iriam retornar para casa.

Só Heeseung retornou e isso mais de um ano depois.

O Lee foi obrigado a ficar em outra cidade até estar apto para retornar à sua casa e a sua antiga rotina mesmo que até nos tempos atuais o citado não fizesse quase nada de antes, vivia basicamente perdido em pensamentos.

Ele não tinha muitas memórias do acidente e tão pouco do ano que se passou, mas não podia se dizer o mesmo do casal que o recepcionou na cidade desconhecida pelo Lee.

Kim Sunoo e Nishimura Riki trabalham como psicólogos no hospital e sempre tinham que lidar com os surtos que Heeseung tinha ao ter choques de realidade de que agora não tinha mais nada como antes.

Ele amava sua vida agitada. Vivia gravando vídeos das aventuras que tinha para incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo e também ter isso guardado de alguma maneira, mas nunca sequer assistiu aquilo novamente.

Era como ser morto mais uma vez.

O Lee chorava inconsolavelmente quando sonhava com sua namorada e como ela nunca soltava sua mão. Não deixava que ele fizesse algo sozinho para que não sentisse medo ou pudesse ter vergonha. talvez fosse o medo de ser abandonada caso o Lee partisse em alguma aventura.

Olhando para o nada deitado na cama que o quarto de hóspedes possuía, o Lee não ouvia nenhuma palavra que seu amigo, Jake Sim, lhe dirigia. Não era por mal e sim por estar pensando em algo que havia feito algumas horas atrás.

— Hee, você está me ouvindo? No que tanto pensa aí? — Jake tocou sutilmente a mão alheia para chamar sua atenção, mas não ganhou nada além de um olhar perdido.

Esse olhar quebrava Jake. O australiano queria vê-lo feliz novamente, queria que o melhor amigo voltasse a sorrir, sonhar e pensar em traçar suas aventuras como antigamente mesmo que a sua realidade agora fosse bem diferente.

Mas a cabecinha do Lee não pensava nisso de maneira alguma, ele já tinha outros planos.

— O que você quer? Já disse que não posso fazer o que você quer. — a voz quebrada arrancou um suspiro do Sim.

— não pode ou não quer? não tem nada te impedindo disso e tenho certeza de que vai te fazer um bem imenso.

Fazia uns dias que Jake havia visto um anúncio na internet que tinha como intenção fazer um salto de paraquedas para pessoas cadeirantes. O Sim como um psicólogo via a situação como um ponta pé inicial para que Heeseung voltasse a vida.

Mas ele não queria. Heeseung não sentia vontade de voltar a ser o que era antes até porque ele não tinha mais as mesmas coisas que o mantinha bem e vivo anteriormente, ele já tinha praticamente morrido.

— me faça um favor, sim? apenas dessa vez, Heeseung. — O australiano pediu com os olhinhos cheios de lágrimas. — Sorria, por favor?

Mas o sorriso veio de forma fraca e acompanhada da dor dilacerante que foi ver o Lee partir ao tomar uma dose incontável de medicamentos que já faziam parte da sua rotina.

Afinal, nem tudo sai da forma como ele havia imaginado. 

Plot doado por:ZelosNation_

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Smile, please? | heejakeOnde histórias criam vida. Descubra agora