3-saída

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De repente nada faz sentido, de que serve viver se não se tem família, o meu pai foi embora e a minha mãe foi atrás, o meu irmão está morto, e o mundo está todo fudido.
Já se passaram pelo menos quatro horas desde que me tranquei no quarto, a noite já chegára.

Saí finalmente, o chão à frente do quarto do Keyle estava coberto de sangue, que se arrastava até o interior do mesmo.

Entrei e lá estava o pequeno corpo do meu irmão enrolado num lençol branco com uma mancha na zona da cabeça.

Desci as escadas, e estavam lá a Maya e o Dale, sentados à mesa da cozinha a conversar.

-Maya?

-Sim Kate?- ela levantou-se e veio ter comigo até às escadas.-Vem, vamos sentar-nos.

O Dale levantou-se e ajeitou o sofá para nos sentar nos três. Ele ligou a televisão, a única coisa que vimos era a tela preta com umas legendas e uma voz feminina que dizia:

-Isto é uma transmissão de emergência. Fiquem em casa tranquem as portas, a maior aglomeração de infetados localiza-se nas grandes cidades mas já se espalhou por todos os lugares da terra, alguns postos avançados são tudo oque resta da civilização, algumas aldeias longe da sociedade ainda permanecem em pé porém algumas cidades como Atlanta, méxico, Nova York, Lisboa, Kiev e outras das principais cidades foram bombardeadas a meio de controlar a população de infetados.

Apareceu agora um mapa com algumas localizações.

-Estes são alguns dos sítios onde estão localizados os postos de quarentena. Os que restam.

Entre olhamos-nos uns aos outros.

-Dale tira uma foto à tela, rápido!-exclamou a Maya.

De repente, todas as luzes da casa se desligaram depois, as da rua.

-Merda, a luz foi abaixo!-disse eu.

O Dale levantou-se e foi á cozinha abrir a torneira.

-A água também-disse ele.

-E agora?-perguntou a Maya.

-Cá em casa, não bebemos água da torneira, temos sempre dois garrafões de água.- disse eu.- Deviamos ir falar, com os carson.

-Levemos algumas armas por precaução- alertou o Dale.

-Sim- busquei a faca que utilizara no Keyle.

A Maya pegou também numa faca e o dale ficou com uma chave inglesa que tinhamos na casa de banho da mãe.

Saimos de casa prontos para oque viesse, chegando perto da casa dos Carson um cheiro horrível saía de dentro da habitação. Bati á porta mas sem resposta, nem um latido do ziggy.

-Sra. Carson ?- Chamei.

Nada, porém a porta estava apenas encostada, então tomamos a liberdade de entrar, o cheiro tornava-se cada vez pior.Entramos diretamente na sala de estar junto com a sala de jantar. À medida que iamos entrando ficava mais escuro, mais tenebroso. Por trás de mim a Maya ia abrindo as cortinas da casa fazendo com que a luz iluminasse toda a casa.

-Dale, verifica a cozinha, Maya tu vês a casa de banho e o escritório, eu vou ver o quarto.

-Entendido!-responderam Maya e o Dale em coro.

Fomos nos dividindo entre as divisões da casa.

-Livre!-Gritou o Dale

-Livre!-Gritou tanbém a Maya pouco depois.

Continuei o meu caminho em direção ao quarto, a porta estava fechada porém um cheiro demasiado intenso subiu até ao meu nariz.

Encostei um braço á parede e preparei me para vomitar, no entanto não saiu nada, recuperei-me e tornei a levantar-me.

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