CAPÍTULO 12. CAPÍTULO POR MIRELLA. 📍RIO DE JANEIRO — RJ. DIAS DEPOIS.
A família do Lennon e a minha iam vir para casa dele amanhã, já que os homens arrumaram um churrasco. E cá estava eu na casa do meu falso namorado, me familiarizando com tudo pra não parecer que mesmo vindo aqui direto, eu não conheço nada.
— Mano, cê tem que saber onde fica as coisas. O básico tu sabe, mas tipo, se te pedirem algo é válido tu saber onde achar.
Concordei e fui atrás dele que foi rondando a casa toda comigo, juro que não sabia que era tão grande. O clima entre a gente melhorou voltando ao que estava antes quando ele voltou. E eu agradeci por isso, não sei porque, mas o clima de que estava, me incomodava demais.
— É, seria estranho eu não saber já que eu vivo aqui.
Depois que terminamos de rodar a casa, fomos gravar a minha digital no negócio da porta.
— Mas, mano... — Lennon ri e balança a cabeça negando. — Qual a lógica de tu querer gravar todos as digitais do teu dedo?
— Se não não funcionar uma, eu tento outra. — dou os ombros.
— Se não funcionar tua digital, tu joga a senha.
— Não sabia desse detalhe. — ele ri e termina de mexer lá.
— Foi, por hoje é só.
Fui pra sala e me joguei ali no sofá, ele deu boa noite avisando que ia pro quarto. Fiquei assistindo o filme, e depois de uns dez cochilos, eu fui tomar banho e entrei quietinha no quarto.
Lennon estava acordado e no celular. Deitei do lado dele, mas afastada. Eu fica muito sem graça de dormir aqui, sem brincadeira.
— Tu fica cheia de coisinha de dormir aqui, né? — ele quebra o silêncio.
— Fico. — afirmo e ele ri. — Cê bem que podia arrumar aquele quarto de hóspedes.
— Vou vê essa parada. — ele responde.
— Boa noite, L7.
— Boa noite, moça.
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Acordei, e a Mirella nem tava na cama. Tomei um banho, e sai do quarto dando de cara com ela junto do pessoal. A mesa do café tava arrumada e ela ajeitando algumas coisas e mostrando onde ficava as paradinhas. Fazendo direitinho o papel dela.
— Bom dia, bom dia. — falei com geral, e depois parei do lado da Mirella, apoiei a mão na cintura dela e ela virou o rosto me olhando. — Bom dia. — sorri pra ela que sorriu pra mim, antes de selar minha boca.
— Senta pra tomar café. — ela fala comigo, sento e ela senta do lado.
Ela voltou a conversar com o pessoal, e eu fiquei na minha só observando o clima. Bagulho tava tão bom, que nem sei se isso tudo fosse verdade as coisas estariam assim.
