Fazia horas que Carol estava tentando se comunicar com Natália, e não obtinha nenhum sinal da amiga. Checava a cada 1 min as notificações do seu celular, estava ficando angústiada pelo histórico de acidente que já havia acontecido com a amiga.
Sentada em seu sofá, com o celular na mão cogitava ligar para Pedro, para perguntar se havia acontecido algo, mas desistia não queria procurar o irmão da mesma. A proucupaçao a mil e criando diversas teorias o que poderia ter acontecido decidiu ir na casa da Natália e se tranquilizar que não havia acontecido nada.
Não era comum a amiga fazer isso, sempre que Carol mandasse algo em segundo a mesma a respondia com agilidade.
-- Para Carol!- levantando e levando a mão na testa. -- Não aconteceu nada. - respirando fundo e meditando mentalmente. -- Você vai lá, e a Natália vai está ótima. - um pequeno sorriso para tentar se tranquilizar.
Levantando do sofá, e pegando a bolsa que estava na poltrona ao lado direito da sala, foi em direção da porta respirando fundo.
- Eva, se Wanda me ligar diga que estou trabalhando, preciso me tranquilizar e vê que a Natália está vivinha da silva. - suspirou fechando os olhos. - ai. - bateu a mão na cabeça. - Tchau Eva. - fechando a porta e se despedindo da inteligência artificial que por muito tempo foi sua grande compania.
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Chegando na casa da Natália, andando pelo corredor até chegar na porta de entrada da casa, ela conseguia ouvir barulhos de risadas altas e animadas. Franzindo a testa ela se aproximou da porta de entrada e encostou o ouvido para ter certeza que era barulhos de felicidade.
- Estranho, Natália não tem tantos amigos assim. - se questionou se interrogando. - Será que é algumas das meninas?
Ainda escutando as risadas, ela decide bater e vê a festa que estava tendo e nem ela mesmo foi convidada. Batendo na porta logo as risadas cesaram e escutou passos vindo em direção da porta e o barulho da chave girando revelando Natália.
- Carol? - abrindo um grande sorriso para a mesma. - O que você está fazendo aqui? - perguntou confusa , Carol quase nunca ia lá na maioria das vezes era sempre ela que estava na casa da amiga. - Entra. - deu espaço e apontando para a amiga entrar.
- Desculpa aparecer assim, a essa hora. - ajeitou os óculos entrando e olhando para amiga. - Eu te liguei, mandei mensagem, liguei de novo e você não atendia. Fiquei preocupada, achei que tivesse acontecido algo. - falando com as palavras com extrema preocupação.
- Ai. - Natália bateu a mão levemente na testa. - Acho que meu celular descarregou, e nem pensei em colocar pra carregar. - falou chegando perto da amiga tocando o braço a tranquilizando. - Tá tudo bem, tô bem. - começou a lista rindo. - E tô viva. - levantou a mão agradecendo.
- Poxa Natália, mais tenta avisar né? - falou chateada. - Fiquei louca lá em casa, achando que tinha acontecido algo com você.
- Desculpa Carol, eu acabei esquecendo, eu tava tão focada no trabalho. - olhou para a amiga sentindo peninha com o olhar que a amiga lhe dava. - Prometo nunca mais fazer isso. - beijou seus dedos como promessa. - Juro. - falou a puxando para um abraço.
Carol aceitou os abraço apertado da amiga deitando o a cabeça em seu pescoço respirando o cheiro doce que a amiga exilava. Natália a abraçava apertado para a mesma vê que ela estava bem e segura.
O abraço forte, cheio de carinho foi interrompido pelo um pigarro vindo em direção da sala. Carol franziu as sobrancelhas se desgrudando do abraço carinhoso da amiga e viu uma mulher loira as encarando com um sorriso jenuino.
- Ah. - Natália falou rindo saindo de perto de Carol e isso em direção da sua amiga a puxando pelo braço e trazendo para perto de Carol, que olhava as duas em entender que mulher era aquela.
